Pages

  • Twitter
  • Facebook
  • Google+
  • RSS Feed

quinta-feira, 25 de abril de 2013

                                    

A internet funciona como uma ferramenta que auxilia a sociedade a fazer mobilizações para defender seus ideais. Para 71% dos entrevistados, é possível fazer política usando a rede sem intermediários, como os partidos. O dado, segundo especialistas ouvidos pela Folha, revela um esgotamento do modelo tradicional de mobilização e impõe um desafio aos que pretendem assumir a representação dos jovens.

Segundo filósofos, historiadores e interessados: A internet pode sim auxiliar movimentos de mobilização, ela até age de forma a organizar melhor e expandir de forma rápida as notícias.

Entrevista com o Pierre Lévy:

O "ativismo de sofá" é exatamente isso, as manifestações feitas através do computador, de casa. E o grande filósofo fala sobre isso em entrevista concedida pelo estadão via twitter.

Ele nega que esse tipo de mobilização online seja menos legítima do que as manifestações tradicionais, como protestos na rua, e afirma ser necessário investir em alfabetização digital para elevar o nível de debate na internet.Apesar do crescente controle da rede, tanto por governos autoritários como pelos democráticos, Lévy acredita haver mais liberdade de expressão com a rede do que sem ela.

A respeito das petições, Levy afirma que elas são válidas pois é o desejo das pessoas independente do meio que elas utilizem para isso. E um fator super importante para que isso flua de forma mais eficiente é a aplicação da alfabetização das pessoas. pois a alfabetização, principalmente no Brasil, é precária. A internet é um dispositivo que te proporciona uma liberdade de expressão muito ampla, pois atinge um publico enorme.

“Quais serão os próximos passos da ciberdemocracia?”
Primeiro, uma melhora na inteligência coletiva online, uma inteligência coletiva mais reflexiva, mais hábil para conhecer a si mesma. Depois, uma melhor transparência dos governos, como justificativas e visualização das consequências das decisões orçamentárias.

Pierre também discorre sobre as recoluções e contra revoluções que serão twitadas pois o twitter que hoje já teu seu espaço no mundo digital e que é um dos meios onde as pessoas se organizam pra fazer manifestos, petições e falar sobre assuntos de interesse.

Petições e abaixo-assinados on-line funcionam?

Apesar das pessoas considerarem as petições online um grande modo de solução de problemas o certo é que elas não podem surtir efeito nenhum pratico ou jurídico. Alguns dos fatores que impedem que as petições sejam as grandes “heroínas” são a falta de garantia de que as pessoas que as assinam são reais, que vem somado ao problema das pessoas mal-intencionadas, e um dos mais importantes se não o mais é o descaso do Mistério Publico.

Algumas pessoas acreditam que a única utilidade das petições on-line é a pressão política que ela exerce. Apesar de ainda estarem no começo, essas petições já vem mostrando resultado, exemplo disso  foi a aprovação da Lei Ficha Limpa e a campanha Stop SOPA. Mas existem também exemplos de fracasso como a petição que pedia o Impeachment do presidente do senado Renan Calheiros. 

O Avaaz e o We The People são exemplos de sites aonde são criadas  essas petições, sendo que o segundo é um site norte americano sob domínio da Casa Branca,  essas petições se conseguirem mais de 250 mil assinaturas em menos de um mês passam a ser consideradas pelo governo federal.

Alunos: Bruna Alves Teixeira, Guilherme Nunes, Juliana Mello e Nicole Gulin Braga.

 

quarta-feira, 24 de abril de 2013


  • Por Bruna Alves Teixeira




Verifica-se que o autor, Pierre Lévy, ao falar do respectivo assunto Virtual em seu livro O que é Virtual, utilizou-se de tal posicionamento: "O virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. Contrariamente ao possível, estático e já constituído, o virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução: a actualização" (LÉVY, 1996, p.16). Discorrendo sobre esse assunto defronta o Virtual a um problema complexo, ou um problema que precisa de solução que é resolvido à partir da actualização. E apesar de encontrar uma solução, ocorre um círculo: A actualização soluciona um problema e a virtualização de uma solução gera outro problema. E tudo se repete.

Lévy aplica o virtual a todos os aspectos da vida, à partir disso, pode-se fazer uma conexão das ideias centrais do pensamento do autor ao jornalismo. A inteligência coletiva, por exemplo, nada mais é do que um conhecimento que se constrói à partir de adicionais conhecimentos de cada indivíduo. E esses indivíduos, segundo o autor, precisam filtrar as informações para portarem algum sentido. E a responsabilidade do sentido se dá as informações organizadas de forma a desenhar uma figura, contar uma história, pois com a totalidade de informações brutas não há figura, nem história, nem sentido. E trazendo isso ao jornalismo, com a democratização do acesso a documentos históricos, pesquisas científicas, teses e enfim, assuntos verídicos, aumenta ainda mais o conhecimento de determinado fato, vez que tendo o acesso a todo o tipo de informação possível o indivíduo filtra e é responsável por dar o sentido a história. E fazendo uma fusão a outro fator mencionado no livro, o Hipertexto com a disponibilidade de informações que te guiam para qualquer lugar. Te transporta de casa até queda das torres gêmeas em tempo real. Enquanto você está lendo sobre Antoine de Saint-Exupéry o Wikipéida, por exemplo, que é considerado a maior plataforma de hipertextos, te encaminha a ler sobre Sigmund Freud. E essa aleatoriedade é boa, pois proporciona uma ligação aos assuntos mais diversificados.

O Atual e o virtual
Para distinguir o real e o virtual. Pode-se definir o real como “o que existe”, enquanto o virtual seria “o que ainda há de existir”.
Pode-se ilustrar o que é virtual desta forma:
A palavra virtual vem do latim medieval virtualis, proveniente por sua vez de virtus, força, potência. O virtual tende a atualizar-se, sem ter passado, no entanto à concretização efetiva ou formal. A árvore está virtualmente presente na semente. Em termos rigorosamente filosóficos, o virtual não se opõe ao real, mas ao atual: virtualidade e atualidade são apenas duas maneiras de ser diferentes.
A atualização
De um ponto de vista filosófico, a atualização é o ato ou o fato de tornar atual, onde se tem a liberdade de criar, inventar uma forma a partir de uma configuração dinâmica de forças e finalidades. É a invenção de uma solução exigida por um complexo problemático. Por exemplo, a atualização de um programa em situação de utilização, que contém uma dinâmica e uma virtualidade de mudança, ocorre através de várias mudanças de forma mais ou menos inventiva.
A virtualização é o ato ou efeito de virtualizar, criar de modo virtual (canais de comunicação ou de atendimento).
A virtualização pode ser definida como o movimento inverso da atualização. Consiste em uma passagem do atual ao virtual, em uma “elevação à potência” da entidade considerada. É uma mutação de identidade, um deslocamento do centro de gravidade ontológico do objeto considerado. A entidade passa a encontrar sua consistência essencial num campo problemático.
Hipertexto
O hipertexto como uma forma de apresentação ou organização de informações escritas, que em blocos de texto estão articulados por remissões, de modo que, em lugar de seguir um encadeamento linear e único, o leitor pode formar diversas sequências associativas, conforme seu interesse. Também o hipertexto é um conjunto de textos estruturados ou organizados dessa forma, e geralmente implementado em meio eletrônico computadorizado, no qual as remissões correspondem a comandos que permitem ao leitor passar diretamente aos elementos associados.
Na era da informação, o que ocorre é que um texto passa a apresentar-se como a atualização de um hipertexto de suporte informático. Neste caso, é possível atribuir um endereço a um arquivo digital. O hipertexto contribui para produzir acontecimentos de atualização textual, de navegação e leitura. Embora necessite de suportes físicos pesados para subsistir e atualizar-se, o imponderável hipertexto não possui um lugar.

Louise Ferreira Netto




O autor começa explicando aquilo que chama de “oposição fácil e enganosa” entre os conceitos de real e virtual. Segundo Pierre Levy, "o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual”.  O virtual tem apenas uma leve ligação com o imaginário, mas não se confunde com ele, pois são coisas distintas.

A virtualização, para Pierre Levy pode ser definida como “o movimento inverso da atualização”, pois consiste em uma passagem do real ao virtual. Ele não considera que a virtualização seja a desrealização, mas sim uma mudança de realidade e identidade. A virtualização está presente nas tecnologias da comunicação na atualidade social, no transporte, na medicina, na economia e na política de forma imprescindível ao progresso social. Ela não está limitada apenas ao espaço informático, está na sociedade como um todo. No livro é colocado em questão se a virtualização é boa ou ruim.

Possibilitada pela virtualização, a inteligência coletiva é uma grande vantagem à sociedade. Conhecimento, informações, teorias, relatos, entre outros, podem ser disponibilizados e compartilhados por todos que têm acesso à internet em tempo real e sem limites geográficos. Com isso, os internautas podem se atualizar e pesquisar sobre todos os tipos de assunto com muita facilidade. Também é característica da inteligência coletiva a interatividade, pois é possível opinar, comentar, sugerir, etc...

A interatividade está presente também no texto virtual. O hipertexto é o endereço que pode ser acessado por hiperlinks, que “ligam” palavras-chave, ou imagens, a páginas com explicações mais específicas ao assunto. Assim, o texto é enriquecido, pois o leitor consegue ter muito mais informações disponibilizadas para o entendimento da leitura.

Concluindo, “O que é o Virtual” explica temas bastante presentes na sociedade atual, fazendo filosóficos questionamentos sobre os assuntos. O aprendizado proporcionado pelo livro dá uma ampla noção ao leitor a respeito do impacto que o virtual tem no mundo contemporâneo.


 Pierre Levy - Filósofo, escritor e professor. 



Por: Isabela Rocco Scheidt 



            Resenha: O que é o virtual - por Cristiane Lisboa


            No livro O que é o virtual? Pierre Lévy retrada o virtual e a virtualização. A virtualização é um dos principais veículos de criação de realidade. Relata a desterritorialização do virtual, a passagem do interior ao exterior e vice e versa através do efeito Moebius.

            A virtualização do corpo que se multiplica, sai de si mesmo, reinventa-se, vetoriza-se, reencarna-se.

            A virtualização do texto que se torna suporte à atualização do nosso espaço mental. O surgimento da escrita acelerou a exteriorização e a virtualização da memória. Os conhecimentos teóricos passaram a prevalecer sobre os narrativos, orais. A aprendizagem se tornou mais rápida e ocorreu uma celeridade de pensamento.

            A hipertextualização aumenta consideravelmente a produção de sentido e enriquece a leitura. A partir do hipertexto toda leitura torna-se um ato de escrita. A informação e o conhecimento são a principal fonte de produção de riqueza. O Turismo é o principal setor de negócios no mundo. Os novos recursos virtuais não se destroem e não se perdem, quando consumidos.

            A competência e a capacidade são os substitutos da força de trabalho dos trabalhadores da atualidade. O mercado online não possui distâncias geográficas e os produtos e serviços mais valorizados são os interativos. A virtualização técnica passou a virtualizar as coisas, os corpos e as ações.

            A humanidade ressurge de três processos de virtualização: signos, técnicas e relações sociais. A arte concentra três correntes de virtualização e da hominização: linguagens, técnicas e éticas.

            A gramática, a dialética e a retórica são quase sempre empregadas nos processos de virtualização. A padronização possibilitou a compatibilidade entre os sistemas de informação, econômicos e de transportes distintos. Participamos da inteligência coletiva que construiu as coisas e ferramentas que nos cercam. Podemos usufruir dessa inteligência coletiva que aumenta e modifica nossa própria inteligência. Uma sociedade inteligente em todos os setores será bem mais eficiente que uma sociedade com inteligência dirigida.

            O processo de virtualização pode ser analisado em operações gramaticais, analíticas e retóricas. Passa por quatro etapas: a realização, a causa formal, a causalidade eficiente e a causa final.
 
 
Cristiane Lisboa

 
            No livro, "O que é o Virtual" de Pierre Levý, é abordado uma série de argumentos afim de sustentar sua tese para explicação do conceito de virtualidade, a maneira que as tecnologias influenciam na vida da sociedade contemporânea, a formação de uma inteligência coletiva a partir do desenvolvimento e da inserção das pessoas ao acesso a tais tecnologias.
               Ele apresenta parâmetros econômicos, com a descentralização do poder, gerando um nomadismo, pois a necessidade de melhores oportunidades financeiras faz com que as pessoas se mudem de uma localidade à outra. O francês ainda nos diz que o virtual transcende qualquer tipo de espaço e tempo, portanto opondo-se ao atual, e por ser algo que não fica preso à datações, é coletivo e compartilhado com várias épocas, idades e situações sociais diferentes, ocasionando o fenômeno da inteligência coletiva, que por si, desenvolve as atualizações em âmbito global, já que o virtual também não está preso à um lugar só. 
             A inteligência coletiva foi massificada com a popularização dos textos e criação dos hipertextos na WWW, onde temos acessos à várias especificações dentro de um mesmo contexto para melhor entendimento, compreensão e busca de melhorias sobre determinado assunto. 
            De maneira geral, o livro traz a ideia de que o virtual é algo que transpassa barreiras e fronteiras, algo sem restrições; informações são apresentadas a todo momento à quem quiser se abastecer delas através das tecnologias. 
            Trazendo para a realidade dos jornalistas, a descentralização do conhecimento, gera discussões e argumentações através de fontes que geram informações e notícias, dada a importância do princípio ético da imparcialidade neste meio para que a grande massa tenha uma visão do mundo tal como é, sem distorções e manipulações à base de interesses. As tecnologias aproximam a população e aprofundam o conhecimento de ambas as partes. 

Lucas P. C. S. Souza



“O que é o Virtual” mostra de uma forma contextualizada as consequências da virtualização na humanidade moderna. Através de um modo reflexivo e fundamentado, o autor simplifica o conceito de virtual: “virtual não é o contrário de real, mas sim tudo aquilo que tem potencialidade para se concretizar”. Ou seja, o real é “o que existe”, e o virtual seria “o que há de existir”.  A partir daí, Levy traz uma discussão sobre o que é o virtual, contextualizando a manifestação da virtualização e como ela afeta os corpos, a economia, a sensibilidade e a inteligência das pessoas. Então, o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. O corpo, o texto e a economia também fazem parte desse processo de virtualização. A virtualização do corpo existe quando usamos de vários meios para estarmos em mais de um lugar ao mesmo tempo, como por exemplo, hologramas, ou a introdução de próteses no corpo. A virtualização do texto é através da leitura, porque na leitura fazemos ligações do texto com outras informações, assim atualizamos o texto, ele sofre muitas modificações ao longo desse processo. A economia moderna é uma economia de desterritorialização ou da virtualização, e o setor financeiro, a base da economia mundial, é com certeza uma das atividades mais características da virtualização.
O autor afirma que a virtualização não começou com algum humano, mas sempre esteve presente na história de vida. Levy conclui que a virtualização não é algo recente, e que possível, real, virtual e atual, cada um tem seu próprio espaço, mas geralmente operam juntos em cada processo concreto que podemos analisar. “O que é o virtual” mostra a importância do virtual para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos. Pierre Levy afirma que o virtual é “um movimento pelo qual se constitui e continua a se criar a nossa espécie”.

Luíza Giovana Rampelotti Pinto

No livro O que é o virtual? De Pierre Lévy publicado em 1996, o autor discute as consequências da virtualização e alguns elementos relacionados, como a diferença entre a Potencialização e a Realização. Potencializar é um conjunto de possibilidades predeterminantes, o potencial insiste. Realizar é um conjunto de coisas persistentes e resistentes, é uma queda do potencial, o real subsiste. Potencial e Virtual são polos latentes (terás) o Real (tenho) e o Atual são polos manifestos. A virtualização é o movimento inverso da atualização, vetores da criação da realidade, mutação da identidade, e a solução seguida de um novo problema, já a atualização esta relacionada ao problema e solução.
A virtualização reinventa uma cultura nômade, fazendo surgir um meio de interações sociais onde as relações se configuram com um mínimo de inercia. O virtual não é apenas o imaginário, também produz efeitos.
A relação entre o virtual e o real também é bastante abordada, sendo o virtual a ausência da existência, ele não se opõe ao real, mas sim ao atual, atualização (criação). A discussão entre Virtualizar e Atualizar é de que a primeira remonta um inventivo de uma solução a uma problemática, a segunda é a resolução do problema. O tema Inteligência coletiva, também muito abordado refere-se que no ciberespaço todos são emissores e receptores e a virtualização da inteligência é da constituição do sujeito, uma sociedade cosmopolita pensa dentro de nós. 


Em uma linguagem complicada e cansativa, Pierre Lévy  em seu livro “O que é Virtual?” constrói uma visão ampla do que é virtual, essa abordagem não tem como objetivo definir se é bom ou ruim, mas sim quais são suas características  na sociedade contemporânea. Para o autor o se deve diferenciar o real do virtual, sendo que o primeiro está em constante  modificação , sem estar efetivamente concretizado,  levando consigo a definição de algo que ainda vai existir, enquanto o real já é algo que existe, concretizado.  

Esse fenômeno da virtualização segundo Lévy afeta os corpos, a economia, a sensibilidade e a inteligência das pessoas, sendo que esse fenômeno não esta ligado apenas a maquinas e tecnologia, criando um conceito de questionamento das coisas, prova disso é que o comportamento da população vem sofrendo alterações significativas.

O virtual não precisa estar necessariamente situado em algum lugar, o físico passa a ser desterritorializado, criando um conceito de nomadismo, deixando evidente que tempo e espaço já não são mais importantes. Sendo assim a virtualização ajuda na troca de experiências e cria uma maior interação entre os indivíduos que todo o mundo, cria-se uma constante troca de informações e conhecimentos, deixando esses acessíveis a qualquer um, entrando assim no conceito de “inteligência coletiva”,  aonde segundo o autor ninguém é capaz de pensar sozinho.   



Nicole Gulin Braga. 

 
© 2012. Design by Main-Blogger - Blogger Template and Blogging Stuff