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sexta-feira, 28 de junho de 2013



A cauda longa e os protestos, qual a relação?


Durante um seminário do livro “A cauda Longa” (dia 26 de Junho), a questão a ser discutida foi como comparar a mensagem do livro com os protestos que estão ocorrendo por todo o Brasil. Primeiramente devem ser explicados quais argumentos o livro possui. O livro faz uma comparação entre o mercado físico e o mercado online, por exemplo, livros, filmes, CDs, DVDs entre tantos outros produtos estão muito mais acessíveis ao consumidor da web do que o consumidor que “vai até a loja”. Mas o porquê disso? Simples, se for vista a capacidade de produtos que ficam em lojas é muito inferior ao da internet, além de existir a regra do 80/20 que é comum em lojas físicas, pois são colocados nas prateleiras, produtos que possuem maiores chances de vendas. Porém evita colocar produtos considerados nichos (produtos que poucos gostam, mas tem um faturamento de 25% em relação aos lucros totais de uma loja). E o principal fator para a criação de mercados de cauda longa é a redução dos custos para alcançar os nichos. Dentre estas reduções existem três forças:                                                                                                                                                                                                 1- A democratização de ferramentas de produção (que alonga a cauda) quantidade;                                                                                                                                                                                     2- A democratização de ferramentas de distribuição (horizonta a curva)opções;                                                                                                                                                                                             3- A ligação entre oferta e a demanda (o que muda os negócios dos hits para os nichos).
Agora você pode estar se perguntando, como tudo isso acima tem de relação com os protestos no Brasil.
Tudo!
Como assim tudo? O simples caso do debate se encaixou diretamente com o livro, pois em sua introdução é mostrado que a obra de Chris Anderson, é uma pesquisa econômica e assim surgiu um Brainstorm (chuva de ideias ou “toró de palpite”), algo que também aconteceu em sala de aula, pois os alunos (inclusive eu) simplesmente fizeram um novo capítulo para o livro.
Para que todos possam entender é só comparar cada um com um setor desta cauda longa. Pois a principal discussão foi de qual é o principal fator (hits) de todo este debate, chegando à procura de outros fatores que podem ser mais importantes para uns do que para outros (nichos).
E a quantidade de opiniões que cada um destacou, alongou esta cauda, e tem mais, durante a discussão do tema, acabou horizontando esta cauda (que durante um momento acabou perdendo até o centro da conversa).
Na distribuição da noticia sobre os protestos, ocorreu também uma cauda longa, porque ela começou em uma mídia e acabou se distribuindo por todas.  Algumas destas mídias (TV principalmente) utilizaram à regra dos 80/20 que é colocar as coisas que interessam para elas e que é mais provável a “venda/resposta” do consumidor.

Bruno Henrique

quinta-feira, 27 de junho de 2013



Chris Anderson explorou o fenômeno da cauda longa em seu livro, mostrando como a internet alterou a relação das pessoas com compras e vendas, com a música, com a informação, etc.. Nada mais se limita apenas aos “hits”, pois temos acesso aos mais variados nichos que sem a internet eram de difícil acesso por serem pouco conhecidos pela massa.

Como esse efeito está presente nos mais variados aspectos, podemos associá-lo, de diversas formas, as atuais manifestações ocorrentes no Brasil. O hit seria o problema dos 20 centavos, que foi o que despertou o motivo de todos os protestos. Após esse hit, variados motivos também entraram nas manifestações. Esses outros motivos são os nichos: diversos interesses diferentes compartilhados pela população. Vale lembrar que os nichos, nesse caso, tomaram uma dimensão tão grande quanto à do hit.

A população não consome apenas a informação que a mídia passa. Isso é ótimo, pela independência e disponibilidade de conhecimento do interesse individual. Foi possível organizar manifestações pelo Brasil inteiro, e compartilhar notícias, comentários, opiniões, fotos, vídeos sobre o tema, tudo isso sem restrições. O povo percebeu que tem poder quando foram tomadas atitudes quanto ao preço da passagem, e à PEC 37 que foi reprovada.

Porém, o fato de cada um poder escolher o que quer saber, e descartar o que não interessa, também é uma forma de gerar alienação na sociedade. As pessoas que não tem o mínimo conhecimento de política acabam apenas seguindo a massa, nota-se claramente nas redes sociais. Ou seja, com toda a liberdade para se informar a sociedade de alguma forma ainda é manipulada, e vai protestar por causas que mal conhecem. Com a dimensão que tudo isso tomou, e com o tanto de ignorância e generalização, pode gerar problemas para o país.  


Por Isabela Rocco 
Podemos relacionar o livro A Cauda Longa com as manifestações que estão sendo realizadas no Brasil todo nestas últimas semanas, onde o Movimento Passe Livre em São Paulo é um hit e a partir daí foram criando-se nichos com micro-hits, como a PEC 37, melhorias na saúde, educação, segurança, a grande corrupção que existe no Brasil, etc. A partir do grande número de pessoas adeptas a esses micro-hits, o efeito bebedouro foi se formando, onde uma pessoa passa informações para outras e no final conseguem finalmente encontrar o nicho a qual melhor se adequam.
Como apenas um produto, ou um hit, não abrange todas as necessidades que a população inteira tem, foram criando-se os nichos, onde cada um tem a sua área de abrangência e a solução para determinado problema. Apenas um hit não resolve todas as necessidades que temos, são necessários nichos que se enquadrem em cada área de necessidade.

Luíza Giovana Rampelotti

     O livro “A Cauda Longa – do mercado de massas para o mercado de nichos” de Chris Anderson fala que com a invenção da internet, os itens de nichos (aqueles não populares) puderam ser disponibilizados para venda. Antes, apenas os “hits”, ou seja, os produtos mais vendidos, valiam a pena ocupar espaço nas prateleiras. Agora, com as lojas virtuais, onde não há o limite do espaço físico, os produtos de nicho podem ser encontrados.
     Quando só existiam os meios de comunicação tradicionais, como o rádio e a televisão, havia uma escassez de opção, por exemplo, na música. Apenas as canções mais famosas tocavam nas rádios, e apenas os videoclipes dos artistas mais conhecidos eram exibidos na televisão. A distribuição digital, que tem um custo muito baixo e não ocupa espaço, permitiu que as pessoas tivessem acesso tanto aos hits quanto às músicas de bandas de garagem.
     Chris Anderson cita várias empresas que trabalham com o mercado de nichos, como a Amazon e a Netflix. Elas disponibilizam uma quantidade gigantesca de itens não populares que, individualmente vendem pouco, mas que no conjunto chegam a um número bem significativo. Essa soma de nichos corresponde à Cauda Longa.
     Mas esse fenômeno não se aplica apenas ao mundo dos negócios. Ele pode ser observado também nas manifestações que estão ocorrendo no Brasil ultimamente. As pessoas estão indo para as ruas protestar por diversos motivos. Umas querem a diminuição do preço das passagens de ônibus, outras exigem o fim da corrupção, e algumas até protestam contra o maltrato de animais. Separadamente, esses grupos ou “nichos” com diferentes interessses podem não ser um número significativo. Mas juntas, na mesma manifestação, essas pessoas formam uma multidão que vem chamando cada vez mais a atenção do país e do mundo.

Aluna: Victória Pagnozzi
Em seu livro "A Cauda Longa", Chris Anderson explica o que é a teoria da Cauda Longa e como ela é aplicada, mas de uma forma mais relacionada ao marketing.
As manifestações que vem ocorrendo no Brasil nas últimas semanas podem ser explicadas por tal teoria, pois há tanto um hit como nichos, além dos três pilares da teoria. O aumento da passagem do transporte público em São Paulo foi o estopim das manifestações, que já aconteciam há meses, tornando-se assim o hit e por consequência surgiram vários nichos, como a super faturação das obras da Copa do Mundo, corrupção, o ensino e a saúde precária, entre outros. Os nichos somados podem de certa forma se tornarem "micro-hits", pois ganham força com o passar do tempo. Os três pilares da teoria de Cauda Longa podem ser observados, pois o levante tornou-se visível pelas redes sociais, os manifestantes podem registrar a manifestação e disseminar as informações em tempo real e com a ajuda de filtros, as hashtags, pode-se encontrar informações específicas. Esses filtros podem ser bons, mas ao mesmo tempo ruins já que essa especifidade acaba colocando o leitor em uma "bolha" e ele acaba não tendo a informação como um todo, já que só quer saber de determinadas segmentações. 
O efeito bebedouro também pode ser observado já que as massas aderiram aos manifestos por conta de informações contadas pelo "boca a boca".
O pilar do "divulgue" pode ser considerado como o mais forte desse levante, já que as pessoas estão publicando muito material sobre as manifestações, algumas vezes até em tempo real, e esses manifestantes publicam a matéria de forma muito verossímil, pois estão no "olho do furacão".
Anderson afirma que os comerciantes procuram conciliar vendas de hits com de nichos, para assim atrair maior número de compradores e o mesmo ocorre com as manifestações, pois a junção dos hits e nichos mobilizaram muitas pessoas que foram às ruas em busca de melhorias.

Eluyse de Lima Cirino 
Atualmente o Brasil está passando por um momento de transformações. Esses manifestos se encaixam (de maneiras variadas, na verdade) na teoria da Cauda Longa, baseada no livro do professor Chris Anderson.
Hits. Os mais famosos, que chama atenção de todo mundo, muitas vezes por manipulação, é o que podemos notar nas manifestações em relação á mídia, que manipula a audiência e nem sempre conta a verdade como um todo. E os nichos, que são os motivos de cada pessoa ou grupo social, a razão de estarem ali. Seja pela corrupção, educação, copa do mundo, saúde, segurança ou até mesmo, a “cura gay”.

Tudo começou com um hit, o aumento da taxa de ônibus, que foi de alongando (comparando assim com a teoria da cauda longa) e se arrastou por diversos motivos como os citados acima. Formando assim pequenos nichos, que são muitos maiores e alguns ate mais importante do que a “faísca” por assim dizer, que deu origem aos protestos no Brasil inteiro.

Na internet, especialmente redes sociais como Twitter, Instagram e Facebook, podemos notar os filtros que levam para esse determinado assunto. As famosas hashtags (#) seriam os filtros no caso, como #OGiganteAcordou ou #VemPraRua.

A verdade é que os nichos possuem uma variedade absurda. Porém muitas vezes, seja por manipulação ou não, a grande maioria acaba vendo apenas os hits, que encobrem os nichos por serem mais populares.

Existem três forças da cauda longa: faça, divulgue e me ajude a encontrar. Aplicando essas forças na cauda longa que se diz respeito ás manifestações, o faça é a democratização e liberdade que todos têm na internet, surgindo e cooperando diversas ideias. O divulgue, é quando uma ideia é expandida através de redes sociais como Facebook, YouTube ou Twitter. Com o acesso às redes sociais, tudo fica mais fácil. E o “Me Ajude A Encontrar” serve como exemplo de como a internet é importante para os meios de comunicação e divulgação, exemplo disso seriam os filtros. Apesar de que mesmo na internet podemos ser manipulados.

Chris Anderson conseguiu explicar o efeito de diversas coisas através da teoria da Cauda Longa. Se encaixando nos protestos que estão acontecendo no Brasil como um excelente exemplo para entender mais sobre a cauda longa e suas forças aplicadas e os tipos básicos de pré-filtros, que seria os acontecimentos e tudo que se encaminhou para se tornar uma grande repercussão e o pós-filtro, que é depois do sucesso, destacando o bom que é disponível. Até mesmo os atos de vandalismo estão no efeito cauda longa.




O livro “Cauda longa” tem muita relação, com que estamos vivenciando hoje no país com as manifestações. O acontecido mostra o efeito bebedouro, por exemplo, a informação é passada de um pro outro, seja ela boca a boca ou pelas redes socias.
O povo acordou está indo a luta pelos seus direitos, estão revoltados com a distorção dos fatos dados pelas redes de televisão, ou seja, “Globo”. Porém, será que somos manipulados somente pelo fato de assistir o canal mesmo? Ela é sim uma grande vilã, mas também não é o grande monstro da história. Mas pensando por outro lado, o fato de você mudar de canal ou não assistir a TV ou ir para a internet buscar suas informações, não significa que não seja mais alienado. A internet nos trás muitas variedades, e opções de busca pra se obter uma informação sobre ...determinado assunto, porém, com ela também vem à comodidade, cada vez mais as pessoas se conformam com uma fonte de informação apenas, não buscam outros meios, outros sites, se contentam apenas com aquilo. Quem fica apenas no facebook não tem a versão completa de tudo e de todas as coisas, até por que as coisas já chegam mastigadas até ela, passa por um longo processo até chegar ali, vários compartilhamentos e comentários que a transformam, a confiabilidade se perde no meio do caminho. As coisas estão ali de maneira mais explícitas? Sim, mais se o publico vai mesmo procurar saber, averiguar pra saber mais a fundo já é outra história. As pessoas tem em suas mãos hoje, uma ferramenta muito eficaz e ampla, mas não usam da melhor forma, e nem de todas as maneiras disponíveis.
 
Suelen de Paula
Tudo integrado e Separado

Na era das convergência, a internet  e as novas tecnologias estão modificando o mercado em geral. Antes dividido em grande massa, agora há milhões de nichos.

No entanto o resultado chamado mundo pequeno, que cada pessoa se fecha em seus próprios interesses, deixando de lado o que não lhe importa, a inteligência coletiva, em que todos compartilham seus conhecimentos acaba influenciando na forma de expandir a grande carga de informações. Deixando que o próprio individuo faça suas escolhas. Por tanto, a forma rápida que a população se reúne e vai as ruas protestar, tem grandes influencias dessa inteligência coletiva, uma vez que todos juntam-se de acordo com seus interesses, e com isso, os pequenos nichos vão se aglutinando com a grande massa que se forma. Ideais diferentes, mas ideias de mudanças semelhantes.
O rumo que está seguindo é a realidade de uma população cansada, mas que a cada dia está descobrindo o poder que tem sobre essa sociedade que está ingressada. Porem, muito desse poder, acaba sendo mal interpretado e perdendo sua credibilidade com aqueles nichos, os  quais não estão pelas causas corretas, perdendo a razão e atingindo pontos altos de violência. As consequências de manipulações da mídia, de um lado, e de sobre carga das informações que navegam pelas redes sociais, acabam sendo grandes ‘’ culpadas’’, e muitas vezes esses nichos pequenos acabam alienando-se pois não procuram outras fontes de informação e outros meios de comunicação para descobrir os outros ‘’ lados da historia’’, pois tornam-se egoístas e seletivos, vendo somente seus próprios mundos.
Amanda de Oliveira J.S.  

O Brasil está em mudança, o povo foi às ruas em protestos, inicialmente provocados pelo aumento da passagem em R$0,20 do ônibus e metrô de São Paulo. Com o ínicio das manifestações, os motivos do povo em lutar por seus direitos foram cada vez mais crescendo e ganhando força, e tudo se tornou um protesto em pró da melhora de várias carência que o país possui. Nesse contexto, podemos fazer uma comparação com o livro ‘’A Cauda Longa’’ de Chris Anderson. Em seu livro, A cauda é composta por hits e nichos. O hits poderia se enquadrar ao movimento contra o aumento da passagem e a favor do passe-livre. Já, os nichos seriam as manifestações paralelas a esse cenário, como o movimento contra o PEC-37, Cura Gay, e o pedido de políticos fora de Brasília. A internet ganha grande influência nisso tudo, e é possível compararmos a teoria de Anderson, ‘’Faça, divulgue e me ajude a achar’’, e as redes sociais entram com grande influência nisso tudo, através da procura, com ferramentas como filtros, no Twitter e Instagram por exemplo, um filtro poderia ser uma Hashtag (#).

Leonardo Hasper
                                   O Gigante acordou, e está virando um monstro fascista

 As vezes, nos deixamos influênciar pelas grandes massas, caindo assim em uma armadilha mental, causada pela mentalidade da escassez. Chris Anderson aponta essa armadilha mental quando relata em seu livro o fato da maioria das pessoas acreditarem que o único sucesso é o "sucesso de massa". Um exemplo digno de reflexão: os integrantes das manifestações (aquelas quais surgiram em São Paulo e alastralam-se por quase todas as cidades do país), vêm criticando fielmente os manifestantes que erguem orgulhosamente as bandeiras de seus partidos polítcos, geralmente partidos de extrema esquerda.
 O "Movimento Passe Livre" atingiu um enorme número de pessoas, e isso, tem sim, um fardo pesadamente negativo, pois grande parte desses manifestantes acham que o fato do movimento ser apartidário, torna ele também um movimento apolítico. Essa enorme parte de analfabetos políticos, se assim posso dizer, pode (não só pode, como está sendo) ser manipulada por uma pequena parte de intelectuais burros, da direita fascista, que com certeza tem grandes interesses financeiros, por de trás disso tudo.


Victor Esmanhotto Arendt
Chris Anderson, o autor de "Cauda Longa", separa itens da mercadologia de uma maneira em que um gráfico demosntra a posição dos produtos, tanto no mercado virtual quanto no físico. Ele separa esses itens em hits e nicho, e o mesmo pode ser feito em relação à mídia, e as respectivas informações que são, ou não, publicadas em cada veículo. O hit é aquilo que está "em alta", e o nicho pode ser considerado em informações que, no caso, não são tão procuradas, tampouco as pessoas sabem de sua existência, o que não significa que não é uma informação de qualidade. No caso das manifestações, o hit pode ser considerado nas notícias que estão na mídia "maistream", por exemplo o póprio Facebook, em que as pessoas falam sempre das mesmas coisas sem saber, em muitas ocasiões, nem mesmo o que o assunto significa. Porém, uma notícia que esteja em posição de hit nem sempre é de baixa qualidade. As informações menos procuradas e de menor conhecimento geral, mas muitas vezes de mesma importância, podem ser classificadas como o nicho.

Guilherme Nunes
 
A Cauda Longa é o nome de um livro, escrito por Cris Anderson que é Editor-chefe da revista americana Wired, que fala sobre as transformações que a internet trouxe e vem trazendo aos negócios e a economia.
O livro discorre sobre como abundancia nas “prateleiras virtuais”, a facilidade ao acesso das ferramentas de produção de conteúdo, mais especificamente para o mercado de entretenimento, e as novas tecnologias como um todo, que vem mudando a sociedade e as formas de se fazer negócios.


           “A Cauda Longa”, obra do cientista e professor Chris Anderson, trata sobre a conversão do mercado de massa em nichos de mercado. Essa “cauda” representa a segmentação do mercado, tratando-se de uma nova possibilidade do mesmo. O autor cita e explica cada um dos três pilares que constroem a cauda longa: faça, divulgue, me ajude a encontrar.
Em seu livro, Chris cita, frequentemente, o movimento Pro-Am, o qual ele especifica como uma mistura de produções PROfissionais às AMadoras. Como exemplos, ele cita o mercado de músicas, que antes se encontrava nas prateleiras das lojas, e acabava ocupando muito espaço para um acervo considerado pequeno. Com o surgimento da cauda longa, esse mercado se tornou virtual, com lojas como iTunes e Rhapsody. Essas lojas possuem um acervo gigantesco e ocupam um espaço insignificante, dentro dos iPods e celulares das pessoas.
                Em paralelo a essas segmentações, é possível chegar aos manifestos que vem acontecendo no Brasil: o estopim de tudo foi o aumento de vinte centavos da passagem de ônibus em São Paulo, mas no prolongamento da cauda estão outros problemas, como a má qualidade do transporte público, a corrupção, a falta de investimentos em saúde e educação, a votação do projeto PEC-37, entre outros pontos que incomodavam a população brasileira como um todo. Cada cidade protestou por seus motivos. Vale lembrar que esse movimento se deu pelo Facebook, que também é um prolongamento da cauda, porém, de outro mercado – o das redes sociais. 

Por Mariane Moreira
Podemos iniciar o assunto falando a respeito dos hits e nichos, comparando Cauda Longa as manifestação que estão ocorrendo no Brasil e no mundo. O estopim das manifestações foi o aumento da tarifa do transporte público e os nichos agregaram insatisfações que vieram na bagagem, como a reivindicação de melhorias no transporte, saúde, educação e mais tarde o não a "PEC 37", "tarifa zero", não a "cura gay" nem a "bolsa estupro" e muitos outros problemas que atingem a insatisfação da população brasileira.

Essas manifestações acabam adquirindo o efeito da Cauda Longa e são encaixadas nos três pilares propostos no livro: 

Faça: Manifestação e material para divulgação. 
Publique: Tudo o que está acontecendo, democratize informação. Lembre-se que quem participa e está nas ruas tem informações mais apuradas. Você pode publicar através de depoimentos, vídeos e fotografias. 
Me ajude a encontrar: Todas as informações, libere-as, compartilhe no facebook, comente no twitter e escreva sobre elas em seu blog.

PROAM: Deixamos de ser meros receptores para ser ativistas e além de participar, transmitimos informações.


No início do livro, o autor fala sobre os hits estarem disponíveis numa biblioteca online graças a internet, onde você pode acessar a hora que quiser. Assim como as informações jornalísticas, o que antes nós precisaríamos buscar em gavetas e pastas, hoje a busca google traz pra nós, além do que buscamos, acesso a links que tenham a ver com a pesquisa. O grande problema disso, é que algumas pessoas podem transmitir notícias antigas como se fossem novidade, o que é o caso das manifestações atuais e acabaram gerando muita polêmica, como o caso da Usina de Belo Monte e a censura de 24h do Facebook. Outro fator importante no livro, é que não somos obrigados a consumir só uma determinada opção, com esse avanço temos disponíveis várias mídias que produzem conteúdos diversos sobre este assunto.

Bruna Alves Teixeira, 1 M JORN









Recentemente podemos acompanhar uma onda de processos que vem sacudindo o Brasil. Nestes protestos a população vem reivindicando uma séria de direitos como: saúde, educação, menos gastos com a copa e mais gastos com condições de vida para o povo, entre outros. Mas tudo começou em São Paulo, com protestos contra o aumento da passagem do transporte público.
No meu ponto de vista, esses protestos podem se relacionar com o livro “Cauda Longa” de Chris Anderson principalmente com o conceito de Hits e Nichos. Hit em minha opinião seria o poder dos políticos, que domina a cena geral do Brasil. E os Nichos seriam os motivos variados que levam a população à rua. Em certo ponto, ainda que demore, o poder dos nichos chegará ao mesmo nível que o Hit, causando a horizontalização e aí sim, o Brasil poderá ter uma relação mais próxima entre política e população, e conseguir seus direitos mais facilmente.
Outros conceitos que podem ser aplicados são Faça, Divulgue e Me Ajude a Encontrar. O Faça é a própria manifestação. O Divulgue é facilmente identificado como a organização das manifestações, pelas redes sociais ou por boca-a-boca mesmo. E o Me Ajude a Encontrar seria a facilidade com que as informações são repassadas pela internet, através de hashtags no twitter ou no facebook, etc.
As redes sociais em toda essa onda de protestos foram de suma importância. Enquanto a imprensa não mostrava tudo que estava acontecendo, dentro das redes sociais já apareciam “notícias” contadas pelo olhar daqueles que estavam realmente vivendo aquilo, que estavam vendo de perto os acontecimentos e relatando da forma mais rápida possível.
O mundo virtual dessa vez ultrapassou as barreiras do computador, e aqueles que eram considerados “ativistas de sofá” agora estão nas ruas batalhando por seus direitos, e pelos direitos de todos.

Pedro Thallys.

Como relacionar os conceitos do livro A Cauda Longa de Chris Anderson, com as manifestações que estão ocorrendo atualmente por todo o país? Com base no debate realizado em sala de aula, podemos usar os conceitos de hits e nichos, assim como as três forças da Cauda Longa: Faça, divulgue e me ajude a encontrar. Segundo o autor Chris Anderson, os hits são aqueles produtos de sucesso que vendem muito e estão no topo de qualquer lista. Os outros são chamados de nichos que não vendem tanto e são menos procurados. Seguindo o raciocínio do autor, temos alguns conceitos da Cauda Longa: No geral, há mais nichos que hits; graças à convergência, os nichos podem ser encontrados de maneira mais ampla, conseguindo uma variedade maior que os hits; variedade não é símbolo de qualidade, por isso, é preciso de maneiras para encontrar tais nichos que correspondam o esperado e as necessidades. Deste modo, temos os filtros que são capazes de selecionar, recomendar e classificar tais propósitos; Ao ter maior variedade e maneiras de encontrarmos o que queremos, os hits vão se tornando cada vez menos populares e os nichos vão subindo cada vez mais na lista; o número de nichos, no geral, podem criar um mercado com força o suficiente para competir com os hits.
Relacionando tais conceitos com as manifestações, posso dizer que os hits seriam a pequena parte da população brasileira que detêm o poder em suas mãos, personalidades como a presidente, deputados, senadores entre outros. Os hits que apesar de ser minoria, estão em outro patamar, de certa forma superiores à maioria. Os nichos seriam o resto da população, os manifestantes.
Mas nem toda a população sai às ruas para manifestar. Por isso, existem os filtros que neste ambiente acabaram se tornando os organizadores de tais manifestações, que com o auxílio das redes sociais, conseguiram "filtrar" as pessoas para compor o manifesto. Aí pode ser percebido a utilização das três forças da Cauda Longa (faça, divulgue e me ajude a divulgar). O organizador, através das redes sociais, compartilha seu ideal em busca de novos componentes, divulga com o intuito de atingir e comover outras pessoas. Ao obter êxito, outras pessoas divulgarão, unindo assim integrantes para a manifestação. Por fim, concluo que assim como os conceitos de Chris Anderson, os manifestantes (nichos) juntos conseguem obter resultados, que até então, só os políticos (hits) consegueriam obter. Deste modo, os manifestantes conseguem ter um poder, relativamente, igualitário senão maior que a minoria, os políticos.
Luiz Richalski

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nesse "novo mundo" cauda longa, o qual o autor aborda, existem regras (formas de alcançar) para o sucesso, assim como em outras situações do nosso dia a dia - para terminar o ano sem a necessidade de realizar a prova final, precisamos organizar os estudos e nos empenhar, para obtermos bons resultados, por exemplo.
Uma das regras e bem conhecida, principalmente pela nossa geração, é que um produto não atende a todas as necessidades. Prova disso são as manifestações, que estamos acompanhando todos os dias, em várias cidades do Brasil. Não há um único objetivo, uma única reivindicação, e esse fato é alvo de críticas. Já pude ler: "as pessoas pedem por mudanças, mas nem sabem definir o que querem", pois bem, como escolher uma gota em um mar de problemas?
Depois de tantos anos calado, o povo brasileiro criou coragem, mesmo que por iniciativa de um único grupo (em São Paulo), e quer melhorias em diversos setores, com razão! O investimento na saúde, pode ser imprescindível para alguém que já tenha tido problemas ao procurá-la, na maioria pacientes do SUS, mas também, pode não ser incomodo para quem nunca precisou esperar horas em uma fila e sempre conseguiu escolher a melhor data para consultas e exames, mais comum aos pacientes de planos. Funciona da mesma maneira com a educação, com a denominada erroneamente de "cura gay" (pessoa a favor e contra), com o superfaturamento com a copa do mundo (há quem nem ligue e quem enxergue um problema), enfim.
Assim como as empresas de aparelhos celulares, tablets e computadores precisam lançar novos aplicativos e novos modelos para satisfazer as necessidades dos diferentes tipos de clientes, uma nação é constituída de personalidades, classes sociais e gêneros completamente opostos, que precisam de soluções particulares.
É hora dos nosso governantes direcionarem os olhares para cada "nicho" dentro das manifestações, avaliar os pedidos e dar, pelo menos, os primeiros passos para resolver cada situação. O erro, definitivamente, acontecerá se tentarem colocar todos e tudo dentro do mesmo barco. Fiquemos atentos, porque somos parte disso!

Kathulin Galuppo Tanan
As manifestações que estão ocorrendo em todo o Brasil desde semana passada podem ser facilmente relacionadas com o assunto que vimos no livro “Cauda Longa”. Na manifestação, o estopim para os protestos foi o aumento da tarifa. Então, fazendo um paralelo com o livro, o aumento seria o Hit, e as outras manifestações paralelas como o protesto contra a PEC 37, contra o projeto da “cura” gay, protestos para a melhoria da saúde e entre muitas outras reivindicações que esses protestos visam, são vistos como nichos.
O acesso a internet facilitou muito para que essas manifestações tomassem proporções gigantescas. Nesse contexto que entras as três forças que o autor Chris Anderson cita no livro; faça, divulgue e me ajude a achar.

A primeira força, faça (democratização das ferramentas de produção), pode ser explicada pelo fato de todos hoje ter acesso facilitado a informação, permitindo que todos consigam divulgar e informar, sem ter um compromisso sério com a informação.

A segunda força, divulgue (democratização das ferramentas de distribuição), pode ser explicada pela facilidade de divulgação dos eventos, principalmente através das redes sociais. As redes sociais possuem um papel muito importante, por não sofrer (tanta) manipulação como a informação sofre nos meios de comunicação comuns (rádio, TV, portal online).

A terceira e última força, me ajude a achar (ligação entre oferta e demanda), entra a questão do filtro (somente vemos aquilo que nos interessa) e das famosas hastags que fazem o papel de filtro para achar somente aquilo que estamos procurando.


Desirée Davoglio, 1º ano.
A Cauda Longa, livro de Chris Anderson, é essencial para entendermos o impacto causado pelas novas tecnologias e aborda também uma discussão sobre a transformação do mercado de massas. O autor cita que esse mercado é dominado por poucos hits que querem atingir inúmeros nichos, para que isso aconteça é necessário a redução dos custos, a democratização das ferramentas de produção, das ferramentas de distribuição e a ligação entre a oferta e a demanda.
Essas transformações podem ser percebidas nos meios de comunicação. Até a década de 80 os jornais eram a principal fonte de noticia, alguns anos depois esses mesmos jornais chegaram à internet, e hoje já é possível qualquer pessoa escrever e ler o que quiser na internet. São essas atitudes que caracterizam os nichos.
Chris Anderson apresenta também as três forças que envolvem o desenvolvimento da cauda longa, Faça, Publique e me ajude a achar. Pensando nisso e nas características dos nichos, podemos relacionar o livro com as manifestações que estão acontecendo em muitas cidades do país.
Os protestos se iniciaram em São Paulo por conta do aumento da tarifa de ônibus, porém uma grande repercussão aconteceu e inúmeras cidades resolveram se unir, a principio, em colaboração aos protestantes paulistas. A partir daí, uma série de publicações nas redes sociais levaram as pessoas a saírem nas ruas e o foco dos protestos se multiplicou, pois os nichos também se multiplicaram. Existem grupos se manifestando por diversos motivos, que podem ser explicados através da “teoria” dos filtros. Cada nicho filtra as informações que o interessa e consequentemente também as publica.
De certa forma as redes sociais “manipularam” muitas pessoa que participaram dos manifestos apenas porque todos estavam participando, porém a internet também é uma forma de se informar, e principalmente de trocar informações e experiências. Esse tipo de troca é positivo e está crescendo cada vez mais, a sociedade está deixando a cultura de massa e se acostumando com a cultura compartilhada.


Ana Cristina Mayer
Há alguns anos poderíamos dizer que estávamos vivendo em um mundo dominado por hits, tudo acontecia nessa área e os nichos nem sempre davam certo. Hoje, os hits passaram a ter um papel de ponta pé inicial e os nichos tornaram-se os grandes influentes no planeta. 

Mas calma, como tudo isso aconteceu? Bom, vamos usar o exemplo das manifestações. Tudo começou com um hit, os R$0,20 e a grande manifestação em São Paulo. Com a troca de informações via redes sociais e boca-a-boca a história das manifestações se espalhou mundo a fora e por quê? Por causa do "efeito bebedouro", um efeito que espalha a notícia e torna possível a existência de cada vez mais nichos. E os nichos? Os nichos aparecem quando cada cidade brasileira e  estrangeira começou a protestar não só pelos R$0,20, mas por milhares de outros motivos. Com os nichos o assunto tomou mais atenção da população do globo e, consequentemente, todos passaram a saber o que estava acontecendo no Brasil por causa da influência dos nichos na sociedade e na mídia.
Nós, programadores de nichos, somos os amadores! Deixamos de apenas receber a informação dos hits para irmos às ruas também, deixamos de ser passivos e nos tornamos ativos. Para completar, entramos na questão dos Pro-Ams: Profissionais X Amadores. Simples, a população quando se torna ativa deixa de se basear apenas nos conteúdos propostos pelos grandes bases, mas sim por fontes específicas que sabem muito e estão por dentro do assunto; por exemplo, nessa época de manifestos a maioria das pessoas deixam os tais canais manipuladores para, então, fixar-se em perfis que estão vivendo nos protestos.

Texto por Uliane Tatit.
 As manifestações que estão ocorrendo em todo país vem roubando a atenção de todos nas últimas semanas, entre diversas opiniões debatemos sobre esse assunto na aula de Comunicação Digital, associando ao livro obrigatório do bimestre: A Cauda Longa, do autor Chris Anderson.
Analisando os protestos é possível associar aos conceitos do livro, hit e nicho. Sendo o hit o aumento da passagem, que foi a ''gota d'água'' para se iniciar as manifestações, e nichos  as outras questões,como falta de investimento na educação e saúde, além do alto gasto nos investimentos da Copa do Mundo . Também é possível ver as três forças discutidas no livro: faça, publique e me faça achar.
Outro assunto do livro, é a questão de selecionar o que vemos e absorvemos de informações, o que antes era uma cultura comum, pois todos só viam o que a televisão mostrava, hoje é possível com o uso da internet filtrar o que lhe interessa, além de compartilhar informações e interagir com outras pessoas. Assim formando a cultura compartilhada, em que a cultura continua tendo algo em comum com outras pessoas, mas não com a de todos. Relacionando isso ao protesto, vemos nas redes sociais, a organização das pessoas para irem protestar, a indignação de algumas e a falta de informação de outras, com isso é preciso ter cuidado com esses filtros, pois muitas vezes vemos apenas uma parcela do que está ocorrendo.  Essas associações são só apenas algumas possíveis do livro com as manifestações.


Aluna: Alice dos Santos.

O tema abordado no livro A Cauda Longa pode ser relacionado com as manifestações que estão ocorrendo no Brasil nas últimas semanas. Dá para se fazer uma relação entre a categoria dos Hits e a categoria dos nichos. O Hit seria o aumento na tarifa dos ônibus em São Paulo e os nichos seriam as outras reivindicações como a corrupção, a falta de investimento nos hospitais e na educação etc. Graças a isso, as manifestações ganham o efeito Cauda Longa e podem ser encaixadas nos três pilares, que são: faça, divulgue e me ajude a encontrar.
Graças à internet, as manifestações tomaram proporções que não se imaginava pois houve tanta divulgação que muitas pessoas foram às ruas para protestar. Vale lembrar que a internet além de informar, ela também desinforma, pois ela também manipula, não só a televisão.
Outro ponto que foi abordado em sala é a questão do vandalismo. Houve casos de vandalismo em Curitiba na última sexta feira, e isso gerou um tipo de "polêmica" pois as manifestações de início eram pacíficas.  Muitos dizem que deve ser levado em conta que algumas pessoas que vandalizaram estavam com o sentimento de raiva e indignação fazia muito tempo e foi apenas uma forma de "se libertar", colocar tudo o que guardavam a tempos, para fora. É como se fosse um extinto. Mas é claro que houve gente que aproveitou as manifestações para fazer baderna.
Também não podemos esquecer que não há um foco nas manifestações, já que as pessoas estão reivindicando o que elas necessitam, o que elas acham que está errado. E assim cada pessoa se encaixa em um nicho diferente.


Karla Kachuba
Existem dois tipos de categorias: os hits, que seriam produtos com grande venda e considerados de sucesso, e os nichos, que são aqueles produtos com menor potencial de consumo. Em todos os mercados há mais nichos do que hits. Com o surgimento da internet os consumidores (sejam eles de informações, produtos, etc.) podem buscar e filtrar o que é de seu interesse. A existência de muitos nichos, com baixos números de vendas, se igualam à aos poucos hits de sucesso. Isso ocorre devido à modificação de interesses que a internet proporcionou aos consumidores. Esta teoria debate a “regra dos 80/20” sugerida por Pareto. Transformando a ligação de oferta de demanda. Isso pode transferir a preferência dos consumidores para nichos, a tendência aumentando o consumo. A partir do momento em que se tem mais variedade de produtos a cauda se torna mais horizontal e maior. Porém a variedade não e o suficiente. É preciso que tenha novas formas para encontrar os nichos, atendendo a demanda e as necessidades do consumidor. Para isto existe os pré- filtros e pós-filtros, que serve como um classificador, além de recomendar assuntos. Podemos associar as teorias relatadas no Cauda Longa com os manifestos que se espalharam pelo pais, a partir de algumas interpretações: os hits são os vinte centavos ou o base livre para o transporte coletivo e os nichos são as outras reivindicações por parte dos manifestantes. Ou ainda, os hits são os governantes e a mídia tradicional e os nichos e a população e a internet. As mídias sociais tem um papel crucial para a eclosão das manifestações, exemplo os eventos do facebook que auxiliaram na organização das manifestações. Os filtros, através das tags utilizados pelos internautas servem para identificar os movimentos e ainda informar os receptores. Um veiculo de televisão tem limitação de tempo, ou ainda servem uma grade de programas, em que notícias sobre os protesto serão anunciadas apenas nos horários do jornal, ou no máximo em plantões especiais. Na internet por sua vez, o internauta pode filtrar informações, nota-se também que em um mesmo tema central (as manifestações) existem as informações secundárias (o vandalismo, por exemplo), afunilando ainda mais a pesquisa do receptor.

Por Amanda Carolina Cordeiro.
A relação que é possível fazer entre o livro “A cauda longa” de Chris Anderson e as manifestações que tomaram o Brasil, o chamado hit foi o aumento de 0,20 centavos da tarifa de ônibus, já o nicho foram as causas agregadas, como a PEC 37, educação, saúde e transporte, por exemplo.
A tese da oferta e demanda também pode ser relacionada, o movimento passe livre pode ser considerado a oferta e a reivindicação da população por outras causas foi a demanda, que criou um micro hit e levou a multidão para a rua.
Os três pilares: faça, publique e me ajude a achar, podem ser relacionados com as pessoas indo para as ruas, publicando o que passaram ou viram e ajudando outras pessoas a achar esse conteúdo através das hashtags. Todos vão publicando e fazendo o efeito bebedouro, que é conhecido “boca a boca”.
Os filtros estão ajudando nesta nova fase, algum tempo atrás as hashtags não faziam diferença no facebook, porém hoje, se queremos saber algo das manifestações colocamos hashtags relacionadas como #ogiganteacordou, #vemprarua ou #changebrazil e ele te direciona para todas as páginas ou postagens relacionadas. A barreira dos filtros é que só é possível encontrar o que se procura, é o fenômeno do mundo pequeno, as pessoas vão atrás somente das informações do fato que interessa a elas, ignorando “o outro lado” da história, isso restringe o nosso universo.

As pessoas que participam dos nichos, com uma visão mais ampla, tem uma visão melhor que a dos jornalistas, e publicam de forma que evita o erro. As manifestações tomaram força pelas redes sociais e não pelos meios de comunicação. Tanto a mídia, como o facebook são meios de manipulação.

Aluna: Laura Torres
 
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