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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Os setores de comunicação de universidades de maneira geral vem investindo na convergência dos materiais fornecidos nos sites para as suas respectivas redes sociais, com o intuito de informar melhor os alunos. A linguagem utilizada nessas redes como twitter ou facebook é diferente da linguagem usada no site das instituições. O modo casual de informar das redes sociais pode possibilitar o maior interesse por parte dos alunos de acompanhar o conteúdo postado. Tornando mais ágil o processo de comunicação, afinal, é mais acessível e de certa forma cômodo receber informações sobre os últimos acontecimentos da universidade nas redes sociais.

A FAE Businees School, depois de perceber que os informativos postados no site oficial da universidade e na intranet não eram visualizadas com a devida frequência pelos alunos, criou o Blog do FAEito, que ganhou popularidade entre os universitários e também pelos estudantes do ensino médio da mesma rede de ensino. O blog foi uma maneira encontrada pelo setor da comunicação interna de convergir as informações de modo mais interessante para o aluno. Hoje, o blog do FAEito conta com fanpage, além de twitter. 
Outro exemplo, é O Planeta PUC (Feira de cursos da PUCPR) que conta com o aparato do site, canal no youtube, fanpage no facebook, twitter, para propagar informações sobre a feira. O Planeta Puc também converge informações sobre os cursos para um jogo interativo, no qual o futuro calouro pode ficar ciente de que cursos tem mais habilidade.

A convergência dentro dos centros universitários pode promover maior interação com os alunos, receber o feed-back dos mesmos de forma mais rapida, além de divulgar o trabalho da instituição de ensino para os possíveis futuros acadêmicos. Além de proporcionar aos alunos diferentes maneiras de receber a mesma informação, e quando modificada para cada plataforma recebe características próprias. O poder de propagação dos conteúdos realizados aumenta potencialmente quando este material é postado de forma distinta em vários meios, a convergência muda o olhar do receptor para a informação que lhe é fornecida, podendo interagir mais e aprofundar no assunto se quiser utilizando os diferentes meios.

Alunas: Amanda Carolina e Uliane Tatit
Por Guilherme Dea

A Cultura da Convergência

Um fenômeno que está a nossa volta é o da convergência. Trocando em miúdos, a convergência é um fenômeno no qual as diferentes mídias se interagem e se entrelaçam, formando interações novas. Ao contrário do que se previa nas décadas de 70 e 80, as novas mídias não excluíram as antigas, e sim se relacionam com elas. É uma evolução natural e é bem explicada por Henry Jenkins em seu livro Cultura da Convergência.

No livro, Jenkins explora bem o fenômeno da convergência, não apenas do ponto de vista cultural como também do ponto de vista publicitário. Utilizando exemplos da vida real, o leitor é levado a uma nova visão da comunicação nos dias de hoje, que requer uma aproximação diferente da habitual. Ao utilizar exemplos, como o de Survivor e American Idol, o leitor tem uma facilidade maior de compreender a complexidade do fenômeno da convergência e é convidado a refletir sobre o seu cotidiano, principalmente no quesito de consumo de mídias e noticia.

O autor também cita casos em que a convergência foi utilizada de maneira incorreta, como o da série Matrix, e aponta onde foram cometidos erros e como poderiam ter sido evitados, ao mesmo tempo explicando o conceito de narrativa transmidiática e seus prós e contras. Não se restringindo a isso, Jenkins leva o leitor mais a fundo, mostrando exemplos de narrativas bem sucedidas, como os que envolvem a saga Star Wars, os fãs que tornam disso um hobby e como esses trabalhos acabaram afetando o trabalho original.

Apesar de ter sido lançado a alguns anos atrás e possuir alguns conteúdos datados, A Cultura da Convergência é uma luz na escura caverna que é a informação do século 21, trazendo um princípio que já é praticamente o padrão desde novo século, no amanhecer da revolução da informação e da internet.
 
Convergindo o futebol americano
Desde 2011 minha rotina aos domingos se reduziu a chegar em casa após o almoço de domingo, ligar uma TV na ESPN, um notebook em um navegador e um desktop ligado com o cliente de Twitter TweetDeck. E logo antes mesmo do primeiro passe ser feito, as redes sociais já estão fervendo com notícias sobre futebol americano. Eu me incluo nisso, já que antes mesmo dos jogos começarem já possuo informações sobre escalações, jogadores inativos, prévias, notícias e até mesmo sobre o clima no estádio. E a cada lance feito, lá está alguém no twitter com um link para o lance, ou um comentário, ou uma piada. Utilizar o Twitter para acompanhar os jogos da National Football League (NFL) é uma experiência multimídia enriquecedora.
O fenômeno da convergência tem tomado cada vez mais conta do nosso cotidiano. Para quem não conhece o termo, trocando em miúdos, é basicamente a integração de diferentes meios de comunicação, como internet, tv e rádio. Os meios não estão mais isolados um do outro e sim se unificando: hoje em dia você pode interagir com o DJ da radio pelo Twitter, ver um canal ao vivo e participar de programas pelo computador e por ai vai. Esse é o fenômeno da convergência na pratica.
No cenário dos esportes o fenômeno da convergência demorou um pouco para se mostrar e instalar. Um dos esportes que mais tem se beneficiado disso é o futebol americano, um esporte aparentemente bruto mas incrivelmente complexo. Em suas transmissões até o começo do século 21 eram bem “cruas”, com apenas alguns números exibidos na tela. Com o passar da década, a NFL começou a adicionar mais conteúdo ao vivo e a interagir mais com os espectadores através das redes sociais. No canal oficial da liga nos Estados Unidos, a NFL Network, os espectadores podem mandar perguntas ao vivo pelo twitter e pelo facebook para alguns programas, como o Fantasy Football Live, e tweets são mostrados durante algumas jogadas, como no NFL GameDay.
Aliás esse é um dos pontos onde a NFL investe mais na convergência: no Fantasy Football. Utilizando um modelo parecido com o “Cartola” aqui no Brasil, os fãs podem montar times em ligas particulares e públicas e vão ganhando pontos conforme a performance dos jogadores nos jogos reais. Esse é um passatempo extremamente popular na América e um dos símbolos do futebol americano por lá. Antigamente era tudo feito a base de papel, lápis e alguns programas de TV que davam alguns números. Hoje as estatísticas aparecem na TV, se atualizam em tempo real na internet e trocadas entre fãs pelo Twitter. As próprias transmissões dos jogos, dependendo da emissora, mostram essas tabelas ao vivo numa área da tela dedicada.
A adoção da internet se provou fundamental para a expansão da base de fãs do esporte, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países. Sua natureza complexa se tornou mais compreensível com o avanço da internet e a possibilidade de trocas de informação em tempo real. O fã que antes deveria aprender na marra pode ir muito bem atrás das regras, vídeos explicativos e até mesmo outros fãs e jornalistas da área. Em países que o esporte não é tão popular fãs começaram a se unir através da internet, aumentando cada vez mais a presença nesses lugares.
A NFL, a MLB (liga de baseball) e a NHL (liga de hockey) tem abusado da convergência para atrair cada vez mais espectadores. Ao passo que alguns esportes já abraçam essa causa, outros maiores ainda precisam dar passos maiores. É o caso das ligas europeias de futebol e em outros países. Devido a sua natureza mais fácil e entendível, as grandes ligas não veem necessidade de expandir na parte multimídia. Porém esse recurso tem gerado grande demanda pelo espectador moderno, que não quer mais ficar apenas vendo os jogos. Ele quer interagir, se conectar e torcer com outros fãs. Por hora, convergência não é algo de urgência, porém daqui a alguns anos é evoluir ou ser extinto.


Ana Clara Colemonts e Daniele Andrade Vieira



Para uma boa campanha de marketing, não adianta o produto ser anunciado em diversas plataformas sem que o consumidor consiga desenvolver uma boa comunicação e sentimento com a marca. Com essa preposição, é possível fazer uma análise ligada à um dos escritores mais bem sucedidos da atualidade, John Green.

Autor que ocupou a posição #1 na lista de bestsellers do New York Times, manteve o seu contato com os leitores muito além do uso de vários páginas na internet promovendo as suas obras. John Green criou um canal no youtube, em parceria com o seu irmão Hank Green, em que a proposta era de os dois se comunicaram por vídeos, ausentando-se de qualquer forma de comunicação escrita. Em seus vídeos, John fala sobre diversos assuntos, desde política, economia, literatura e sua vida pessoal.
 
Pelo youtube, o autor achou uma forma de se comunicar com seus leitores de forma mais eficiente, promovendo vídeos em que ele responderia perguntas dos fãs sobre seus livros. Além das sessões de perguntas/respostas, o autor fazia “concursos” temáticos, em que os fãs mandavam vídeos deles mesmos e os melhores ganhavam divulgação no canal. 

Através de uma brincadeira feita em seus vídeos, surgiu o termo “Nerdfighters”, os nerds que lutam contra o mal no mundo. A partir disso, o nome foi adotado para a comunidade de fãs do autor, que se engajam em projetos humanitários. O último projeto divulgado por John e apoiado por “nerdfighters” de todo o mundo foi a doação de cabelo para fabricação de perucas, que seriam doadas para crianças com câncer. Todos os participantes do projeto que postassem sua foto no tumblr, de como era o seu cabelo e como ficou depois do corte, e utilizassem a tag #HairForHazel, teriam as suas fotos no tumblr do autor. O projeto teve um ótimo resultado, contando com participantes de vários países, desde crianças até adultos, doando o seu cabelo para uma causa nobre. 


Para acompanhar o projeto, acesse: 

Para ver os vídeos de John, acesse:

www.youtube.com/user/vlogbrothers

 

 Para segui-lo no twitter, acesse:



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

 A convergência influência diretamente a forma com que fazemos jornalismo. Ela nos impõe novas práticas e faz com que (re) pensemos as formas de se produzir notícia. Por mais que os noticiários televisivos ainda tenham um maior impacto global, quando falamos sobre o consumo de notícias, o acesso a internet, na hora de se informar, é cada vez maior. Além da rapidez, a internet proporciona ao mundo um jornalismo mais democrático, onde todos podem interagir.
 Os jornais, tanto impressos como televisivos, estão migrando para a internet. Porém, de nada adianta a simples reprodução de conteúdos já produzidos. Os jornalistas precisam ser criativos, afinal as demandas dos internautas são bem diferentes que as dos simples espectadores sem ou com pouco acesso a internet.
 Todos, inclusive os que não trabalham com jornalismo, sabem desfrutar das ferramentas on-line. O difícil na hora de escrever uma notícia ou publicar uma foto informativa nas redes sociais, é saber como faze-lo, como atrair o leitor. É preciso o estudo das redes, descobrir o que é necessário para se obter sucesso. Um ou mais profissionais focados apenas na internet, trabalhando apenas em cima disso, dentro da empresa interessada nos assuntos sobre convergência, podem ser a solução.
 A internet é simples, quando utilizada apenas para entretenimento. Mas, quando utilizada para assuntos profissionais e informacionais, ela se complica. É nosso papel, como futuros jornalistas, acharmos uma forma interessante e eficaz de trabalhar com essa nova e promissora ferramenta.



Por Leonardo Hasper e Victor Arendt
Muitas vezes “zapeando” pelas rádios, algumas vezes encontramos emissoras de rádio religiosas, e se procuramos pela televisão encontramos uma imensidão de canais e programas com este mesmo estilo, porém nem sempre foi assim.
Quem diria que há setenta anos, seria transmitido por via de 17 das principais emissoras de rádio brasileiras, o primeiro programa religioso de âmbito nacional. Anos antes um homem chamado Harold Marshall Sylvester Richard, transmitia um programa chamado Voice of Prophecy, e muitos o criticaram, pois achavam que a rádio era um órgão de engano promovido por satanás (isso é feito pelas pessoas mais velhas até hoje, pois após o rádio foi a TV e agora provavelmente seja a internet), porém ele continuou e este programa cresceu e está no ar até hoje, estando presente em 36 países e oferecendo cursos bíblicos em 80 línguas.
Com o grande sucesso e a expansão do programa pelo mundo, o jovem pastor que começou seu ministério aos 22 anos, na cidade de Curitiba, Roberto Rabello, iniciou sua jornada no rádio com 34 anos, mas como aqui no Brasil não existia uma tecnologia capaz de transmitir um programa desta categoria, Rabello gravou na cidade de Glendale, Califórnia, 52 programas para serem apresentados em nosso país. Com um áudio melhor do que a nacional, o programa A Voz Da Profecia foi o primeiro programa cristão feito via rádio no Brasil e possuía maior qualidade que outros programas seculares. Para Roberto Rabello era fácil falar na língua portuguesa, mas para os cantores (todos americanos) a pronuncia era uma dificuldade e para isso eram necessárias horas de treinos.         
Com a rádio em pleno funcionamento, surge à televisão e em 1962 surge o primeiro programa religioso “Fé para hoje”, apresentado pelo pastor Alcides Campolongo. Tanto o programa de rádio como de TV estão até hoje sendo transmitidos por uma emissora de Rádio e TV (Novo Tempo.
Muito antes de evangelismos serem feitos via rádio ou televisão, foi criada uma editora a Casa Publicadora Brasileira em 1900 na cidade do rio de Janeiro e seu primeiro impresso foi “O Arauto da Verdade”, existente até hoje, Jacareí, com ímpeto publicar livros, revistas e folhetos. Seus livros didáticos convergiam com os ensinos de escolas cristãs, procurando dar aos alunos uma visão criacionista. Trabalhando com crianças (revista nosso Amiguinho) e adolescentes (adolescentes guiados pelo espírito), Jovens (Mensagem aos jovens), Adultos (O grande conflito) e até pessoas que procuram formações superiores ou conhecimentos elevados sobre determinada temática (comentário Bíblico, conselhos sobre saúde, Medicina).
A convergência de evangelismo é muito mais ampla, pois não são apenas transmídias (rádio, TV, Livros, redes sociais, gravadora de CD´s e DVD´s), a idéia foi muito mais além. Hoje a convergência é gerada por empresas de produtos de consumo saudáveis (Superbom), pela maior instituição de ensino privado do mundo (Colégio Adventista), por hospitais e clinicas, por jogos (reavivados por sua palavra, heróis) e por treinamentos em diversas áreas tornando pessoas comuns em líderes. Tudo isso com transparência e um só objetivo. Pregar o evangelho sobre todas as coisas.
Sacha Sanches

Talvez, o maior símbolo da convergência na música seja o iTunes. Você pode baixar suas músicas sem precisar sair de casa e por um preço bem mais barato, e ainda por cima você pode compartilhá-las.

Um dos pontos mais interessante na divulgação de uma música, um álbum ou até mesmo um music video é a convergência, ela está presente em praticamente em tudo relacionado. A influência que as redes sociais como Facebook e Twitter causam na disseminação dos trabalhos artísticos de uma determinada banda ou cantor (a) solo é extremamente importante. Porém, esse compartilhamento de anúncios é maior e melhor dependendo da qualidade do artista.

Miley Cyrus, por exemplo, precisou anuncior muitas vezes sobre seu ultimo music video Wrecking Ball, o que mostra a diferença entre ela e outras artistas mais talentosos, e pode ocorrer um ponto negativo de criar grandes expectativas nos fãs e acabar como o ultimo single de Lady Gaga, Applause, um fracasso decepcionante. Diferentemente de Justin Timberlake e Eminem, que divulgaram seus projetos pouquíssimas vezes ou uma única vez e esse fato colocou ambos no Hot 100 da Billboard e fazer com que Eminem alcançasse 22 milhões e Timberlake ultrapassasse 100 milhões de visualizações em seus últimos music videos.


A convergência é um fator que tem ajudado as bandas alternativas que tiveram espalhadas na internet por seus fãs. O ponto essencial em tudo isso são os fãs, que é através deles que tantos artistas têm suas músicas e álbuns espalhados nas redes sociais.
Em Cultura da Convergência, Henry Jenkins, propõe um conceito para definir as transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais percebidas no cenário contemporâneo dos meios de comunicação. O autor analisa o fluxo de conteúdo que perpassa múltiplos suportes e mercados midiáticos, considerando o comportamento migratório percebido no público, que oscila entre diversos canais em busca de novas experiências de entretenimento. Jenkins fundamenta seu argumento em um tripé composto por três conceitos básicos: convergência midiática, inteligência coletiva e cultura participativa. Inteligência coletiva refere-se à nova forma de consumo, que tornou-se um processo conjunto e pode ser considerada uma nova fonte de poder. A expressão cultura participativa, por sua vez, serve para caracterizar o comportamento do consumidor midiático contemporâneo, cada vez mais distante da condição receptor passivo. São pessoas que interagem com um sistema complexo de regras, criado para ser dominado de forma coletiva. Por fim, a ideia de convergência proposta pelo autor não é pautada pelo determinismo tecnológico, mas fundamentada em uma perpectica culturalista. Neste sentido, ao longo das páginas, Jenkins vai articular três noções fundamentais de seu argmento: a convergência midiática como processo cultural e não tecnológico; o modelo da narrativa transmidiática como referencial da noção de convergência; o conceito de economia afetiva, que serve para pensar o comportamento de consumidores e produtores na contemporaneidade.

Juliana de Mello Penczkowski
Miley Cyrus uma atriz e cantora que tem se envolvido em grandes polêmicas. Zac Efron o típico ator galã que ganhou as telinhas dos cinemas. Quem nunca ouviu falar da Hannah Montana? E de High School Musical? Pois é, ambos têm essa imagem de superestrelas atualmente, por causa da fama que fizeram nas séries e filmes da Disney. Sem questionar o talento dos dois, sabemos que grande parte do sucesso é resultado de uma boa divulgação, e a Disney investe e muito nesse setor.

Walt Disney, o homem que perdeu um emprego, por ser considerado pouco criativo, hoje é criador de todo esse famoso universo de fantasia, chamado Disney. Marca a qual tem estado, cada vez mais, presente na infância de muitas crianças pelo mundo. Essa proximidade com o público é resultado da convergência investida nele, sejam através de filmes, canais, comerciais, objetos, ou brinquedos. O modo como ela tenta chegar ao consumidor, lhe dando entretenimento, educação ou utilidade, faz com que a marca se torne muito acessível a todos.

‘Mas como isso pode influenciar na fama de Zac e Miley?’ Foi o essencial para que fizessem sucesso. Não que a intenção era torná-los famosos, mas foi inevitável. Revistas, objetos, acessórios vinham com o rosto dos dois estampados. E uma das coisas que mais chama a atenção, seja na convergência e na publicidade em geral, é o uso de pessoas que tornam a marca icônica. É quase imediato o efeito, olhar para os rostos e ligar, consequentemente, à marca ou aos filmes.

Difícil imaginar, mas tudo hoje em dia, roda em volta da convergência, seja uma divulgação de um produto ou de algo maior como a Disney. Atualmente, nada sobrevive se não tiver o acesso correto para o grande público. As opções podem ser de forma material, com o próprio objeto, ou virtual através da TV, rádio e internet. A tática sempre é usar e extrair o máximo que puder, para que aquilo que deseja, chegue ao fã que deve ter um profundo envolvimento. Por isso, usam-se pessoas ou imagem delas, de modo que haja um maior interesse por parte do público.

No exemplo citado conclui-se que a fama de Miley e Zac, foram resultados da convergência. Abriu portas para novas oportunidades, tanto que ambos não fazem mais parte do elenco Disney. Mas foi graças ao grande histórico que a marca tem, que hoje em dia eles têm o trabalho tão reconhecido, ela uma cantora pop e ele ator de filmes. Até mesmo sem querer, a convergência acontece, os dois terão sempre no currículo a participação em filmes e séries da Disney e marca terá o trabalho divulgado mais uma vez.
Por: Luiz Richalski e Pedro Garcia
Por Luiza Jacometto

No livro “Cultura da Convergência”, três assuntos principais são abordados. São eles: cultura participativa, inteligência coletiva e convergência dos meios de comunicação. Para exemplificar e explicar esses conceitos, o autor fala sobre Harry Potter, American Idol e Matrix. Muita gente acreditava que as novas mídias acabariam com as antigas. Graças a convergência elas se misturam, mas cada uma utiliza um meio diferente. Por exemplo, o que aparece no filme não será a mesma coisa do jogo etc.

O autor fala sobre as franquias, e como exemplo usa a série Matrix. A série de filmes cometeu um grande erro, pois a história era passada por várias mídias, ou seja, a pessoa teria que assistir aos filmes, jogar os jogos e ler os quadrinhos para entender a história, o que desagradou muita gente. Isso não acontece com Harry Potter, que é independente. Têm os sete livros, os oito filmes e também tem vários jogos e sites. E tudo isso complementa, não é necessário que a pessoa faça tudo para entender a história.
O livro trata da relação entre três conceitos – convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva. 

Convergência: fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam. Convergência é uma palavra que consegue definir transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais, dependendo de quem está falando e do que imaginam estar falando.

Longo período de transição, durante o qual vários sistemas midiáticos iriam competir e colaborar entre si, buscando a estabilidade que sempre lhes escaparia. Convergência não significa perfeita estabilidade ou unidade. Ela opera com uma força constante pela unificação, mas sempre em dinâmica tensão com a transformação.

Tecnologias de distribuição vêm e vão o tempo todo, mas os meios de comunicação persistem como camadas dentro de um estrato de entretenimento e informação cada vez mais complicado. Falácia da Caixa Preta: mais cedo ou mais tarde todos os conteúdos midiáticos irão fluir por uma única caixa preta. O conceito reduz a transformação dos meios de comunicação a uma transformação tecnológica, e deixa, os níveis culturais que estamos considerando aqui.

A convergência representa uma dúvida para a maioria dessas empresas, que temem uma fragmentação. Cada vez que deslocam um espectador, digamos, da internet, há o risco de ele não voltar mais. 
Extensão: tentativa de expandir mercados potenciais por meio do movimento de conteúdos por diferentes sistemas de distribuição.
Sinergia: para se referir às oportunidades econômicas representadas pela capacidade de possuir e controlar todas essas manifestações.
Franquia: para se referir ao empenho coordenado em imprimir uma marca e um mercado a conteúdos ficcionais, sob essas condições.
-As três estão forçando a indústria midiática a aceitar a convergência.

Os consumidores não apenas assistem aos meios de comunicação; eles também compartilham entre si ao que assistem –seja usando uma camiseta proclamando sua paixão por determinado produto, postando ou criando uma paródia de um comercial que circula na internet. A expressão pode ser vista como um investimento na marca, e não simplesmente uma oposição a ela.
É necessário acesso e a participação dos usuários e empresas.

"Ideias que tragam à tona a emoção e criem conexões.  As ideias que sempre ocuparam o núcleo das histórias contadas e dos conteúdos vendidos por vocês... sejam filmes, músicas ou televisão... não são mais apenas propriedade intelectual, são capital emocional."

Uliane Tatit

Na obra de Henry Jenkins, Cultura da Convergência, o autor trata de como as mídias se relacionam entre si. Mostra que cada plataforma transmedia tem potencial e modo de cativar aqueles que a utilizam e apesar de diversas formas de transmissão, elas acabam completando e deixando mais incrementado o projeto nelas investido. A convergência funciona de maneira bem harmônica entre as plataformas, porém, o trabalho depende das pessoas para obter êxito.

No livro Jenkins cita vários exemplos, como filmes, séries de TV e programas de auditório. Uma exemplificação seria o filme Matrix, que não restringe o público apenas nas telonas, mas sim em jogos, os quais foram usados para o desenrolar da história. Mas isso necessitaria um maior envolvimento do fã. O que não é bem a melhor jogada, se levar em consideração que o mesmo não goste de vídeo games. Algumas vezes, a dependência na convergência poderá não ser positiva para o projeto, como no exemplo citado acima. Ela deverá ser complementar? Sim, mas o leitor/fã deve saber sobre o assunto, em apenas uma das plataformas.

Pode ser concluído que a convergência é usada para uma maior e melhor comunicação com o público. Uma empresa pode usar da internet, rádio, TV e panfletos para a divulgação do seu trabalho, tudo para a conquista de novos clientes. Sendo assim,  a convergência acaba estando mais presente e conectada ao nosso dia-a-dia, chegando até nós de diferentes formas.
Luiz Richalski

 

 
                               
Por: Karla Kachuba , Luana Vosgerau, Luiza Jacometto, Lucas Patrick e Victoria Pagnozzi
                                    

                                         A Interatividade da Convergência

    A convergência nos ajuda a compreender o mundo rápido em que vivemos, isso porque esta é a principal forma de estarmos sempre conectados com tudo o que nos rodeia. A convergência está em toda parte, e hoje já não vivemos mais sem ela. Em qualquer lugar podemos nos comunicar com as pessoas e nos informar sobre as notícias do dia. Podemos perceber como a convergência é importante quando estamos utilizando várias ferramentas ao mesmo tempo e quando as redes estão interligadas. Uma coisa leva a outra: uma foto postada no instagram te leva ao facebook de um, ao twitter de outro...
   A influência da convergência na vida de todos é muito grande. Um exemplo é a série Harry Potter: além dos filmes e dos livros, os fãs que têm interesse podem saber mais sobre a história e os personagens em sites, jogos e fóruns. A própria autora da série, J.K. Rowling, desenvolveu com a SONY, um site em que disponibiliza mais informações sobre os capítulos dos livros para o público leitor. A série é independente, ou seja, é completa em todos os seus livros e não necessita de outras plataformas para que se compreenda a história. Diferentemente de Matrix, em que a pessoa interessada em entender a história precisa passar por várias plataformas.
   A convergência não tem intuito apenas cultural, mas também comercial. A série de Rick Riordan, Percy Jackson, a partir do sucesso dos livros, tornou-se uma franquia de cinema e possui produtos oficiais como camisetas, canetas e espadas.

   O objetivo final é sempre a convergência, que pode ser a assinatura de um feed e newsletter em um site, o curtir no facebook ou mesmo a efetivação da compra em um e-commerce. A análise de mercado e de público alvo é um diferencial para as estratégias de marketing utilizada em cada campanha de um produto, serviço, filme, livro, entre outros. 

terça-feira, 24 de setembro de 2013


Amanda Oliveira, Bruna Karas, Eluyse de Lima, Graziela Fioreze e Mariane Moreira.

A Cultura da Convergência ganhou força com o advento da internet. Conforme as mídias vão surgindo e os usuários adaptando-se a elas - ou o contrário -, um leque de possibilidades é oferecido a quem consome os produtos de cada plataforma, destacando as particularidades de cada uma delas. As estratégias de marketing desenvolvidas para “prender” os usuários e reforçar as marcas está cada vez mais presente na chamada “Era Digital”. E é dentro deste contexto que as empresas se esforçam e buscam cada vez mais alternativas para criar uma marca de sucesso. O segredo está diante de nossos olhos e apenas duas palavras são a chave desse enigma: narrativa transmidiática.
Engana-se quem acredita que uma boa obra, bem escrita ou bem produzida, é garantia de sucesso. Para se adequar às estratégias da distribuição em múltiplos canais, a obra precisa ter os requisitos necessários para navegar por diversas mídias, sem perder sua qualidade e essência.
As múltiplas narrativas transmidiáticas podem ser identificadas em diversas obras de  entretenimento que atingiram o sucesso mundial. Aqui, serão analisadas as franquias: Harry Potter, Batman e The Walking Dead.

Harry Potter
Um dos maiores exemplos de convergência de mídias é a franquia Harry Potter, que se tornou um dos grandes sucessos de vendas do mundo do entretenimento. Em seu surgimento, tratava-se de uma obra literária de aventura, e acabou caindo nas graças do público infantil e juvenil. Milhões de crianças tomaram o gosto pela leitura, motivados pelas histórias do jovem bruxo de Hogwarts. Consumado o sucesso dos 7 livros, que venderam cerca de 1 bilhão de exemplares, Harry Potter foi parar nas telas do cinema, ao produzir 8 filmes. Assim como os livros, os filmes não decepcionaram, atribuindo à série o incrível recorde de maior bilheteria de todos os tempos, com mais de sete bilhões de dólares em receitas ao redor do mundo.
A marca consolidou a fidelidade dos consumidores, com milhões de fãs no mundo inteiro. Daí para a frente, ficaria ainda mais fácil criar um novo canal de comunicação entre o fã e a obra. E foi o que aconteceu. Os personagens da história foram convertidos em jogos na internet, jogos de videogame, histórias em quadrinhos, bonecos, vestuário, bichos de pelúcia, dentre tantos outros objetos. Além destes produtos, diversos blogs, sites e comunidades nas redes sociais foram criados, com o objetivo de aproximar ainda mais os “pottermaníacos”. O fanatismo chega a um nível impressionante, em que muitos fãs praticam Cosplay (uma espécie de imitação dos personagens) e se reúnem em eventos criados especialmente para a série.
No ano de 2010, a franquia inaugurou um parque temático na Universal Island of Adventura, em Orlando. O parque de diversões, chamado “Mundo Mágico de Harry Potter”, foi minuciosamente planejado com base nos cenários dos filmes, em que os fãs e simpatizantes da franquia podem realmente se sentir dentro do universo dos bruxos de Hogwarts.
Harry Potter é apenas mais um exemplo de como a narração transmidiática pode revolucionar o entretenimento e a comunicação, rendendo ótimos resultados para as marcas e fortalecendo ainda mais a Cultura da Convergência.

Batman: o homem morcego
Herança dos jornais sensacionalistas do século XIX, as histórias em quadrinhos vem há várias décadas conquistando fãs de todas as idades e localizações geográficas. Criado na década de 30 por Bob Kane e Bill Finger, Batman é um dos super-heróis mais conhecidos do mundo. Há poucos anos atrás podemos observar o sucesso estrondoso que a trilogia Batman de Christopher Nolan obteu.
Logo após do lançamento de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, a Warner Bros. aproveitou esse sucesso para lançar uma série animada chamada Batman Gothan Knight, que retrata o que aconteceu entre os dois primeiros filmes. Não assistir essa série animada não fará com que a compreensão dos filmes saia prejudicada, porém, retrata um período que não é mostrado nos longa metragens. A narrativa transmídia na franquia Batman também pode ser observada quando o jogo Batman Arkham City é analisado, pois este tem como prelúdio uma HQ. Nessa HQ, o futuro jogador toma conhecimento do que irá acontecer no jogo, porém, não é necessária a leitura para que o jogo seja compreendido.
Se engana quem pensa que é de hoje que a convergência está presente na franquia do homem morcego. Na década de 80, o público pode decidir o destino de um dos personagens que acompanhou Batman por muitos anos, o Robin. A morte foi decidida com a participação do público, que ligava para um número e votava na opção que mais lhe agradava. Isso é a inteligência coletiva sendo aplicada. Ainda em inteligência coletiva, mas voltando alguns anos, na década de 60, surgiu a Batgirl para a série televisiva TV Batman. Sua aceitação foi tão grande que o público pediu para que a personagem fosse incluída, também, nos quadrinhos.
As histórias retratadas nos longa metragens não são as mesmas retratadas nas HQ’s. Existe sim a inspiração, mas são histórias independentes umas das outras. Outro ponto forte que pode ser observado na franquia é que há uma grande interação entre os fãs. Muitos desses fãs produzem curta metragens inspirados no super-herói incorruptível. Esses fãs-filmes, como são chamados, podem ter tanto base nos quadrinhos como podem ter roteiros exclusivos. Um desses curtas, chamado Batman: Dead End foi muito bem aceito pelos fãs e concorreu até a alguns prêmios. A aceitação foi tão grande que inspirou uma HQ feita por fãs, claro.
A franquia do homem morcego não é a única história em quadrinhos que possui um grande leque quando se trata de convergência transmidiatica. A Marvel Comics também investiu em convergência e narrativa transmídia para adaptar histórias em quadrinho para as telonas, no caso com a franquia Os Vingadores, que além das HQ’S, jogos, HQ’S e filmes dos personagens individualmente, o filme em si, agora mais uma plataforma foi adicionada ao leque: uma série televisiva sobre os agentes da S.H.I.E.L.D. A série não trata dos super-heróis em si, mas sim dos agentes responsáveis por juntar os heróis nesse grupo imbatível.

The Walking Dead
Um último exemplo que pode ser destacado é a série The Walking Dead. Seu início também foi por meio dos quadrinhos, que logo depois avançou para uma série na TV e um livro sobre a história. O sucesso foi incontestável e um novo meio de narrativa transmídia surgiu: um jogo de videogame. Nesse caso, o que chama a atenção é como a convergência trouxe a história à luz. Antes da série na TV, o número de pessoas que conhecia e acompanhava os quadrinhos era pequeno, reduzido ao público alvo "comum" dos quadrinhos.
Depois da estreia na televisão, The Walking Dead virou fenômeno mundial e hoje em dia, há pouquíssimas pessoas que não conheçam a história. E o processo de convergência não para por aí: rumores tem surgido de que uma série baseada nos "personagens secundários" da história já está sendo escrita. Ou seja, um desdobramento do foco principal, uma história independente que não comprometerá a história principal e será opcional apenas para quem quiser. Definição exata da narrativa transmidiática.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Luíza Giovana e Suelen de Paula


A convergência de hoje

A convergência é o ‘’fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos’’... e também se refere ‘’ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam’’ (Henry Jenkins).
Para essa circulação de conteúdos por meios de diferentes sistemas midiáticos dar certo, depende fortemente da participação ativa dos consumidores, ou seja, da cultura participativa e da inteligência coletiva.
Podemos ver atualmente como são grandes os esforços que os veículos de comunicação, produtores e etc colocam na convergência, porque quanto mais canais você tem para espalhar o seu conteúdo, por mais pessoas ele será visto e então mais seguidores atrairá.
A atividade que realizamos cobrindo a Semana de Comunicação UP foi um exemplo muito prático de convergência, e um método que a maioria dos grandes veículos de comunicação usam. Eles têm um ponto de convergência, por exemplo, a televisão, onde divulgam a informação que querem para o público geral, a partir daí surgem outros meios como pontos de complementação, como o rádio, um portal na internet, o twitter, facebook, instagram e etc. Em todos esses segmentos se encontram os mais diversos tipos de público, tem aqueles que se contentam apenas em ver a matéria na televisão e tem aqueles que, além disso, querem se aprofundar no assunto e exploram todos os canais de convergência do veículo de comunicação.
A convergência não para aí. Ela também é utilizada em filmes e séries, por exemplo. Fazendo com que o telespectador anseie mais e mais sobre o seu programa favorito.
Por: Luana Vosgerau

                O livro ‘’ A Cultura da Convergência’’ de Henry Jenkins, cita três conceitos sobre a convergência midiática, são eles: convergência dos meios de comunicação, inteligência coletiva e cultura participativa. Como exemplos desses conceitos, o autor traz programas como American Idols e filmes como Matrix e Harry Potter.
                Henry Jenkins fala sobre a inteligência coletiva logo no primeiro capitulo.  Para exemplificar, ele cita séries de TV. Com as redes sociais, como twiiter ou facebook, ficou mais fácil para divulgar a série, os personagens e capítulos. O fã tem uma papel fundamental na hora de divulgar suas preferências, como o livro traz, mais importante que a audiência, são os fãs.
                Outro ponto interessante do livro é sobre a economia afetiva. Esta faz com que os consumidores participem ou estejam envolvidos nas criações dos comerciais e publicidades. Isso faz eles lembrarem daquela marca com mais frequência e assim consumi-las. No livro, o autor cita a Coca-cola e os reality shows.
                O autor trata sobre as franquias, como exemplo, ele usa o filme ‘’ Matrix’’.  Este filme não teve independência, ou seja, o público precisava ver toda a série do filme para entender. E não era para entender somente o filme, mais os jogos também.  A série de livros de ‘’ Harry Potter’’ não seguiu esse esquema, os leitores podiam ler qualquer livro que entenderiam, ou seja, era uma franquia independente. Isso faz com que o filme ou livro faça mais sucesso, tenha mais telespectadores ou leitores e mais fãs.

                Há um desgaste natural das franquias, porém a partir disso, entra o papel dos fãs mais uma vez. Eles participam ativamente na divulgação das séries, livros, assim outros públicos podem ser atingidos e começa haver interesse novamente pela franquia.
               O livro aborda assuntos interessantes sobre a convergência midiática e amplia nosso conhecimento sobre os produtos, filmes,séries, como eles realmente funcionam e dão lucro as empresas.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O livro cultura da convergência se divide em tipos de convergências, todos focados nos fãs.
No primeiro capitulo é descrito sobre a série Survivor, que é uma competição entre pessoas, que tem que suprir água, comida e abrigo por si mesmos, o fato é que, a cada ano o local da disputa era modificado e fãs da série queriam spoilers sobre onde seria a temporada. E isso foi bom para o programa principalmente para um dos produtores que se “divertiu” com a busca por informações. Com muita pesquisa de spoiler, o foco antes do inicio de Survivor era descobrir quem eram os participantes. Os produtores direcionaram o programa de televisão para a internet e para outros pontos de acesso a franquia.
N’outro capítulo a ideia entre programas televisivos e patrocinadores, ou seja, a intenção destes programas era lucrar, alguns exemplos como O Aprendiz (que possui apoio de grandes empresários), o Big Brother (grandes marcas são utilizadas e expostas ao público) e o American Idol (que é patrocinado pela coca cola, e tem sua cor e marca como cenário do programa). Todos fazem sucesso, porém utilizam muitas propagandas (dentro e fora do programa), pois com o interesse do público pode se oferecer muito mais ao consumidor e fizer com que, tanto o programa, como patrocínio lucrem.   
O livro também relata sobre a ideia de transmídia que o filme Matrix quis utilizar, porém de forma equivocada, pois a ideia de convergência é passar o conteúdo para um tipo de grupo, mas Matrix errou feio, colocando conteúdos do game para ajudar no entendimento do filme. Mesmo com a vasta quantidade de produtos, como revista em quadrinhos, desenho Animatrix, Game, a trilogia entre outros produtos, não conseguiu atingir o público, pois quem era “viciado” em Matrix achou pouco conteúdo e quem apenas achava legal o filme, não conseguiu entender a mensagem contida em Matrix.
O livro fala de muitos casos, alguns bons outros nem tanto, porém todos procuraram a convergência de formas diferentes, que deram certo ou não (como foi o caso do Matrix). Com a ideia de convergência, livros viraram filmes (Harry Potter), foram criados espaços interativos para fãs (Heroes). O mundo está se atualizando e as mídias também, utilizam vários meios de comunicação fazendo o gosto de cada pessoa, pois raramente uma pessoa consumiria filme, game, revista, marcas/patrocínio, conteúdo web, entre outros conteúdos de um determinado produto. 
                                                                                                                                                                                                         Bruno
Por Karla Kachuba

No livro a Cultura da Convergência, o autor Henry Jenkins, fala das mídias e a maneira que elas se convergem umas com as outras.  Desmistifica o que se acreditava que as novas mídias acabariam com as antigas, muitos acreditavam que a internet acabaria com todas as outras mídias quando surgiu. Com a convergência elas se relacionam e se misturam, mas cada plataforma utiliza uma ferramenta e um modo diferente de tratar o tema, o que vemos na tv não será igual no site, por exemplo. Uma independe da outra, é possível que o consumidor entenda o que acontece sem  ver todas as plataformas de um meio de comunicação, mas a convergência depende das pessoas para funcionar.


No livro o autor cita alguns exemplos, como séries de tv e programas de auditório dos EUA. As pessoas interagem com o universo do que assistem. Ele exemplifica também usando o filme Matrix, que além da trilogia do filme contava com jogos de vídeo game e histórias em quadrinhos, a história era passada por todas essas mídias. O que causou críticas pois nem sempre quem assiste o filme quer  utilizar as outras plataformas. O autor ainda fala de outros dois filmes, Star Wars e Harry Potter que seguem essa mesma linha de pensamento da convergência. Harry Potter além dos livros, filmes, jogos e produtos, ainda há um parque ligado à história do filme. Isso tudo precisa dos fãs para funcionar, hoje as empresas criam para que os consumidores se apaixonem pelo produto, pois o que move um fã a participar e utilizar todas essas mídias é seu sentimento pelo produto.  
Sacha Sanches

A convergência é um processo que se refere ao conjunto de ideias, marcas e relações a partir de um grande número de canais midiáticos. Feito por decisões originais e o desejo de indústrias cinematográficas, musicais, televisivas e dentre outras de promover sua respectiva marca. Sua divulgação é mais promovida por seus consumidores (fãs) em suas devidas redes sociais.

A convergência está mais associada á maneira como a informação é recebida e repassada através de canais de comunicação e a interatividade uns com os outros. A inteligência coletiva é fundamental nesse percurso, pois todo esse processo coletivo faz parte do consumo. O desenvolvimento dessa cultura nasce da narrativa transmídia, que se refere a um intacto modelo em resposta as mídias, coletando a exigência do ser humano e em dependência da participação ativa da comunidade de conhecimento. 

O mais interessante no livro de Henry é a associação dele ás fanfics de Harry Potter e a relação fã e marca (empresa).

Por Amanda Carolina

A convergência consiste em um processo cultural, que modifica as interações entre os diversos campos da sociedade, ela não está ligada somente aos avanços tecnológicos. Fazendo referência aos meios de comunicação e transformando também a indústria da mídia e seu processo de distribuição, mudando a maneira com que os fãs tratam seus idolos, , sempre relacionando com a moderna conjunção da sociedade. O livro consiste na  relação de três conceitos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva. O autor exemplifica suas teses através de programas, filmes e realyts shows como: Suvivor, Matriz, American Idol, Guerra nas Estrelas, Harry Potter entre outros. A convergência é tratada como movimento  de conteúdos midiáticos, enquanto que a cultura participativa é o oposto da passividade dos espectadores diante dos meios de comunicação. Por sua vez, a inteligência coletiva refere-se a um processo coletivo, onde as conversas se fundem para agregar mais conhecimentos, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos. As indústrias midiáticas circulam conteúdos por diversas plataformas, proporcionando maior interatividade com o público ou consumidor. Isso significa que o consumidor pode produzir, consumir e distribuir conteúdos de uma única vez, em um único meio. Isso significa que novas e antigas mídias interagem , não representando o fim destas, mas sim uma harmonia de convívio entre ambas. Na cultura da convergência, uma mudança de paradigma. As mídias estão convergindo, mudando, interagindo, e nosso modo de consumir e interagir com elas, também está.
Ana Cristina Mayer

Henry Jenkins lançou em 2009 o livro “ A Cultura da Convergência”, a obra reúne argumentos sobre as mídias de massa atuais, passivas, participativas e interativas, além da famosa convergência e da narrativa transmídia.
Jenkins explica à seus leitores que a convergência  é “o fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, a cooperação de múltiplos mercados midíaticos e o comportamento migratório dos  públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam”. O autor ainda afirma que a convergência é uma transformação cultural que ocorre no cérebro e nas interações sociais dos consumidores.
O conceito de narrativa transmídia também é citado no livro, Henry Jenkins utiliza exemplos simples e de fácil entendimento para convencer o leitor. A narrativa transmídia pode ser considerada um universo midíatico, Jenkins utiliza a trilogia Matrix para exemplificar a tese. “ A narrativa deste produto permeia tanto filmes e história em quadrinhos, quanto vídeo-games, sendo que o consumidor somente entenderia o contexto geral da trilogia se acompanhasse em suas múltiplas plataformas”. Outro assunto tratado no texto é a Economia Afetiva, que nada mais é  do que a relação que as empresas tentam ter com seus consumidores. O exemplo utilizado nessa parte é a Coca-Cola.

Em nove capítulos, com textos simples e bastante explicativos, o autor consegue transmitir a ideia aos leitores, e com certeza todos compreenderam melhor que, em tudo existe convergência.


Por Eluyse de Lima Cirino    


   Em sua obra Cultura da Convergência, Henry Jenkins procura explicar para os leitores as alterações que ocorreram nos aparatos tecnológicos nas últimas décadas e como isso é rentável tanto para o consumidor quando para os produtores de informação.
   Usando exemplos do nosso cotidiano Jenkins mostra sua teoria colocada em prática, teoria essa que tem como base a inteligência coletiva e cultura participativa, pois sem esses dois conceitos a convergência não aconteceria de forma tão efetiva. No decorrer do livro é perceptível que nós estamos vivendo uma era em que a convergência está presente em basicamente tudo, mas acabamos não percebendo. A genialidade de trabalhar com a convergência é que ao se utilizar diversas plataformas o conteúdo muda e isso faz com que o consumidor desse conteúdo tenha vontade de ir atrás de mais informações para agregar ao seu conhecimento. A interação do consumidor com o produto é essencial para que um projeto de convergência de certo.
   Juntando com a inteligência coletiva e os três princípios da Cauda Longa a real convergência só ocorre quando há a interação do público consumidor que repassa informações para pessoas próximas e instiga outros a consumirem o produto. Claro que existem alguns problemas no decorrer da utilização, como é o caso da franquia Matrix que utilizou as plataformas de meio que uma levava a outra e que se o fã não fosse atrás de todas as plataformas acabaria sem compreender direito o produto final.
Jenkins também trata da Economia Efetiva que tem como caráter prender os consumidores pelas emoções, oferecendo uma experiência que vai além dos produtos e como a mídia pode influenciar para isso e levar, de fato, o consumidor a comprar certas ideias de determinada marca.

   Com o livro de Henry Jenkins podemos concluir, mais uma vez, que a convergência é importantíssima e é uma ferramenta que nós devemos dominar para atrair o público de forma que não apenas que o estimule o público para procurar mais sobre o assunto como também o atinja emocionalmente e faça com que exista uma interação para poder existir um real entendimento do assunto, desde o público que quer saber apenas um pouco como para o fã que quer todos os pingos nos is. 
Por: Bruna Luíza Cordeiro Karas


Henry Jenkins propõe, em seu livro Cultura da Convergência uma discussão sobre a nova era tecnológica e sobre a convergência digital. Jenkins apresenta o conceito de convergência sob três pontos de vista: a convergência como processo cultural, a narrativa transmídia como principal referência da convergência e, por fim, o conceito de economia afetiva.
Por meio de exemplos de séries, reality shows e filmes, o autor fala sobre o fenômeno dos spoilers e como eles se relacionam com o conceito de inteligência coletiva (conceito predominante na era da convergência), já que é necessário que várias pessoas se reúnam para produzir e armazenar aquele conteúdo. Depois disso, Jenkins explica o conceito de economia efetiva, que se baseia em entender como o emocional do público consumidor daquela mídia afeta os índices de audiência e compra de produtos. Por fim, o autor explica o conceito de narrativa transmidiática usando o melhor exemplo possível: Matrix. A narrativa transmídia consiste em divulgar a história como um todo, mas em plataformas e mídias diferentes. Porém, esse tipo de narrativa tem que permitir ao leitor/usuário o entendimento da história por uma única mídia, se assim ele preferir. Matrix não fez isso.
De uma forma geral, o livro nos leva a uma conclusão já conhecida: a convergência é algo essencial em tudo o que fazemos nos últimos tempos e, mesmo que não percebamos, somos dependentes dela. A convergência passou a ser um agente transformador da sociedade e é nisso que temos que nos basear em nosso dia a dia.
 
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