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domingo, 24 de novembro de 2013

Acredite, estou mentindo  - Capítulos 19, 20 e 21.
Bruna Luiza Karas, Eluyse de Lima Cirino, Luiza Jacometto e Karla Kachuba

No capítulo XIX "O Mito das Correções" do livro "Acredite estou mentindo - Confissões de um Manipulador das Mídias" o autor Ryan Holiday fala do jornalismo iterativo acredita-se que na internet é possível fazer correções de erros e atualizar posts de notícias. Os erros podem ser corrigidos, sozinho o jornalismo iterativo é fraco mas é forte coletivamente, enquanto blogueiros e leitores trabalham juntos, um precisa do outro. O autor diz ser bobagem e completa "correções online são uma piada."
As justificativas são o oposto do que acontece na prática do jornalismo iterativo. Os blogueiros cometem erros como qualquer pessoa, porém, não gostam de saber que estão errados e não querem assumir, muitos erros poderiam ser evitados. Caso o leitor queira que um site corrija o que está errado, mesmo que os blogueiros não gostem da ideia e aconteça uma guerra por isso, acaba sendo corrigido. São corrigidos disfarçadamente, de modo que não chame a atenção do leitor, aparecem no fim do texto dando pouco destaque para o que está errado. Ryan Holiday cita exemplos, cita o caso do jornalista Drudge que acusou o conselheiro do presidente Bill Clinton, Sidney Blumenthalde violência doméstica. Porém a fonte republicana do jornalista não era confiável, queriam apenas atingir politicamente Sidney. O jornalista teve que admitir ao Washington Post que foi usado para atingi-lo. Ele publicou em sua matéria mas se recusou a se desculpar, e defendeu o jornalismo iterativo "A melhor coisa do meio em que estou trabalhando é que você pode corrigir as coisas rapidamente." o autor do livro se manifesta dizendo que pessoas assim são babacas, e que ele convive com gente assim todos os dias. Diz que correções levam tempo e blogueiros demoraram propositalmente a corrigi. Preferem não anunciar o erro, para não precisarem reescrever o post.
A Wikipédia é citada, pois um endereço muito utilizado pelas pessoas, porém, o conteúdo sofre muitas alterações e as pessoas leem e levam somente aquilo em consideração, algo que está incompleto e errado, o público consome uma parte e tira suas próprias conclusões, nada aprofundadas. Segundo ele o jornalismo nunca será iterativo de verdade, pois aquilo que é lido se torna fato, pede que os leitores vejam as atualizações e chequem os fatos, já os blogueiros não pois quando a notícia parte deles suspende isso. Ryan Holiday diz que um psicólogo analisa que somos programados para acreditar no que lemos. É difícil corrigir, mesmo provando que estamos errados, as correções são falhas. Leitores de blogs são provocados a comentar e reagir diante da informação o que dificulta a percepção da verdade quando apresentada. Mesmo que sites como o Wikipédia e Blogs tentem melhorar muitas pessoas já foram enganadas. O interessante do jornalismo iterativo é antiético ao funcionamento da mente humana. As pessoas confiam nas coisas que estão escritas desde os séculos passados.

O capítulo XX começa em uma discussão de Ryan Holliday com o CEO do Huffington Post, Eric Hippeau, e alguns colaboradores do site foi levantada uma questão relacionada ao como a Toyota estava enfrentando um problema de RP. Os colaboradores e o CEO deram opiniões que para Ryan Holliday estavam erradas, pois se nunca se esteve em uma crise de RP não há conhecimento de como manter as rédeas da situação é complicado.
Segundo Holliday o Huffington Post é um veículo noticioso que publica boatos como se fossem fatos e republica artigos de outros blogs sem confirmar a veracidade da informação e que era uma grande ironia pessoas que trabalham neste veículo estarem avaliando o desempenho de RP de uma empresa sem antes avaliar o seu próprio local de trabalho.
Pouco tempo depois o Huffington Post teve um problema de RP e as hipóteses que o CEO e os colaboradores acharam que seriam bem aplicadas com a Toyota não foram aplicadas com seu veículo. E por sinal o escândalo da Toyota era sem fundamento, pois a crise de RP foi gerada por boatos que a mídia começou a publicar e republicar como se fosse verdade. O problema relacionado com os carros da Toyota estava relacionado ao condutor e não ao veículo, como foi noticiado.
Para Ryan Holliday os profissionais de marketing e relações públicas estão aplaudindo suas falhas e que estes profissionais sabem reconhecer encenações dentro da sua área de trabalho, porém, o consumidor não enxerga isto. Segundo Holliday grande parte do conteúdo encontrado na internet é encenado, mas que ninguém mostra como isto ocorre, pois a margem de lucro é alta e é mais fácil ganhar leitores com este conteúdo a procurar material que valha a pena. Blogueiros e marqueteiros acabam trabalhando –ou conspirando- juntos neste aspecto, pois um atende a necessidade do outro, de forma que fazem conteúdos artificiais ou irrelevantes se tornarem importantes.
Ryan comenta que mesmo depois de ter repassado informações falsas, vazado informações ruins, inventando mentiras etc ele ainda tinha uma certa credibilidade com blogueiros e que estes sempre mordiam a isca quando ele a jogava.
Transformar propaganda em conteúdo é algo que Ryan sempre utilizou com a American Apparel. A propaganda era veiculada de forma sutil, como conteúdo, mas se analisassem um pouco a situação era perceptível a intenção. Quem veiculava este conteúdo não percebia e acabava fazendo a propaganda gratuitamente.
Blogueiros, de forma ou outra, sempre acabam cobrindo alguns eventos e alguns tentam mostrar como se deu esta cobertura, fazendo uma cobertura da cobertura. Uma grande encheção de linguiça, segundo Holliday, mas é algo que acaba sendo publicado pois é fácil de ser feito e faz com que o autor pareça importante. E pior que a cobertura da cobertura é quando os blogs dão dicas de como oferecer algum tipo de conteúdo para eles. É uma forma de conselho que os blogueiros dão aos assessores de imprensa de como e quais tipos de informação enviar. É mais uma forma de manipulação. E é uma manipulação que o leitor pode ver. Artigos como este são como manuais de instrução do como fazer com que artigos em blogs sejam, na verdade, marketing infiltrado.
Holliday diz que blogueiros e marqueteiros tem muito pouco respeito pela verdade e se defende dizendo que suas estratégias eram complexas e melhor elaborada, pois afirma que plantar informações em um site é uma coisa, mas é diferente quando alguns blogueiros escrevem histórias sobre como pessoas plantam essas histórias.
Quando se compreende como funciona este tipo de cobertura nós vamos deixar de sermos manipulados de forma em que acreditamos ser de entretenimento. Um dos problemas enfrentados nesta compreensão é que a mídia, que deveria proteger do cidadão manipulado, acaba fazendo parte deste jogo de consumo, pois raramente percebemos que o conteúdo que recebemos foi manipulado para parecer notícia.

Para Holiday, você sabe que está lidando com sarcasmo quando tenta responder a um comentário e percebe que não há nada que você possa dizer. Ele diz que o sarcasmo é rentável para os blogs, e que o humor é um veículo incrivelmente eficaz para disseminar histórias e conseguir visualizações de página. Sarcasmo faz o jornalista sentir que está no controle, já que ele pode criticar sem ser criticado. Faz o blogueiro parecer inteligente, mesmo sem ter nada para dizer.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013


Alunas: Amanda Oliveira, Ana Clara Colemonts, Graziela Fioreze, Luana Vosgerau e Victória Pagnozzi.

CAPÍTULO 13: O QUE FAZ BLOGAR SER TÃO VENENOSO

O autor do livro, no capítulo 13, discorre sobre dois casos presenciados por ele que envolvem a manipulação nas mídias, neste caso, relacionado a blogs.
No ano de 2010, o autor supervisionou a produção de uma nova linha de esmaltes de um empresa americana, que garantia a segurança ambiental do produto. Para a nova linha em especial, a empresa terceirizou a produção dos esmaltes para uma empresa familiar muito antiga, na região de Long Island. Ao despachar o produto, os funcionários perceberam que diversos frascos estavam danificados e trincados. O procedimento a ser seguido seria retirar os esmaltes já expostos nas prateleiras e fazer a reposição. Mais de 50 mil frascos deixaram de ser comercializados em 20 países.
A manipulação de um blog começou quando a blogueira IrinCarmon, do Jezebel, publicou um artigo na internet. O título da publicação era: “Será que o novo esmalte da American Apparel contém material perigoso?”. Somente o título já identifica a intenção da blogueira. Segundo o autor, era claro que o problema dos esmaltes estava unicamente nos fracos e nada relacionado às substâncias usadas no produto. “Carmon não estava interessada em escrever um artigo justo sobre o assunto”, diz Ryan. E não bastou a atitude maldosa da blogueira. Momentos depois de sua publicação, diversos outros blogs já estavam replicando as informações que Carmon havia, de má fé, passado. “Grandes blogs, que em sua maioria publicaram análises positivas do esmalte, entraram na conversa mole dela.”, diz o autor.
O resultado dessa atitude foi desastroso: a empresa familiar que havia produzido a linha especial de esmaltes teve suas portas fechadas e ainda teve que responder um processo. E nessa história toda, Carmon saiu por cima, mesmo sabendo que havia inventado uma história e desvirtuado os fatos. A blogueira saiu no lucro.
            Os blogs são um veiculo de informação que qualquer um pode ter acesso, porém ele deve ser utilizado da forma correta pois  tem um poder de persuasão muito forte sobre seu público leitor. Muitos jornalistas tem blogs independentes, assim eles publicam notícias dos mais variados assuntos. As postagens feitas em blogs tem um repercussão imediata na internet, logo que um determinado assunto é publicado, vários outros blogs postam sobre o mesmo tema. O blog tem um problema que é a falta de checagem nas informações, muitas vezes a notícia é falsa ou as fontes não são devidamente consultadas. 
            O blog rende lucro para seu dono através das visualizações. Por conta disso, muitos blogueiros fazem postagem polêmicas, apelando para o sensacionalismo para conseguir um número máximo de visualizações.

CAPÍTULO 14: O HALL DA FAMA DOS MANIPULADORES

                 Manipuladores de mídia, que arruínam a vida das pessoas. Como é o caso da diretora rural do Ministério da Agricultura dos EUA. Shirley Sherrod teve um vídeo com ideias racistas publicado. Em pouco tempo o vídeo estourou nas redes, indo aos canais de comunicação. Logo, Sherrod teve que renunciar seu cargo.No entanto, por tras dessa história, os manipuladores como Brietbart que ‘’editou’’ o vídeo. Segundo ele ninguém veria o vídeo completo de 40 minutos, por isso cortou e deixou nas partes consideradas por ele mais interessantes. Os jornalistas só repassavam a informação,dada por Brietbart, sem a devida apuração, o que gerou a repercussão errada sobre o caso ainda maior. Porem para ele a mídia consegue vantagens com essa manipulação de informações, como visualizações nas páginas, audiência, e leitores. As desvantagens seriam somente desmentir uma acusação. 
                 James O'Keefe, orientado por Breibart, seguiu com perfeição os passos do mestre. Em vídeos supostamente secretos em que se passava por cafetão, O'Keefe "mostrou" a organização comunitária ACORN ensinando cafetões a evitar impostos. Ele também gravou a Rádio Pública Nacional (NPR) aparentemente satisfeita por não revelar a fonte de uma grande doação feita por muçulmanos. Também chegou a planejar seduzir uma repórter da CNN em frente às câmeras, apenas para constranger a empresa.
A divulgação de seus vídeos editados e sensacionalistas  no resto da mídia como sendo verdadeiros deixa claro que a mídia põe de lado princípios como a verificação dos fatos a fim de ganhar audiência ou conseguir mais leitores.  A imprensa não se incomoda em ser usada. 
                
As histórias de O'Keefe são sempre vídeos editados e investigações falsas que os blogs utilizam como substitutos de materiais verdadeiros, que custam muito para produzir.
Quando forçado a revelar o vídeo integral dos casos da NPR e da ACORN, as vítimas já haviam sido despedidas ou marcadas publicamente, enquanto O'Keefe, pego como manipulador, tornou-se ainda mais famoso.
Quando foi processado por Sherrod, Andrew Breibart conseguiu ainda mais destaque nas mídias ao lançar o seguinte comunicado de imprensa: "Andrew Breibart sobre o Processo: 'Manda ver'."                
                 O autor Ryan Holiday conclui então,  que a melhor forma de fazer os críticos trabalharem para você, é provocando-os e deixando-os bravos. Dessa forma, com raiva e indignados, eles espalharão sua mensagem para todas as mídias. 
Breibart e O'Keefe não são simplesmente extremistas políticos, mas seus posts têm o objetivo de chamar a atenção, para conseguir assim, fama e lucro.

CAPÍTULO 15: TÁTICAS DE ENTRETENIMENTO ONLINE QUE ENTORPECEM VOCÊ E EU

                 Toda internet tem o seu formato construído especialmente para viciar os usuários. O segredo das mídias sociais para manter você conectado é manter o usuário constantemente atraído por algo, desencorajando o mesmo a ficar offline. Tudo que se consome online foi “otimizado” para que você fique dependente da internet.Os vídeos mais acessados de entretenimento do Youtube possuem curta duração, que são mais práticos e conquistam a atenção dos internautas. A imagem em miniatura do vídeo, chamada thumbnails, que aparece quando procuramos por um título, no Youtube ou no Google, normalmente apresentam imagens que tornam o conteúdo mais atraente, há casos em que a imagem apresentada não tem nenhuma relação com o conteúdo do vídeo, apenas está ali para fazer com que o usuário dê o click. Uma forma que o Youtube encontrou para fazer com que o usuário fique horas em seu site é a recomendação de vídeos.Há empresas que produzem entretenimento modificado, como a Cheezburguer Network – responsável por fotos de coisas que deram errado, infográficos, links com quase meio bilhão de visualizações por mês – que monitora as visualizações de cada página e a audiência dos sites, para moldar seu conteúdo de acordo com esses dados. Hoje empresas inteiras são construídas em torno desse modelo, explorando a intersecção entre entretenimento, impulso e as margens do lucro do conteúdo de baixa qualidade. O que elas produzem não é informação, mas informação geneticamente modificada. A Demand Media é especializada nesse tipo de mídia criada com base em algoritmos. A partir de algoritmos de computadores e bases de dados, eles criam a perfeição online na forma de conteúdo de baixo custo que atrai muitos cliques – o que os anunciantes adoram. O algoritmo da Demand vasculha a internet em busca de expressões lucrativas.
                Depois ele imagina uma publicação, como um tutorial em vídeo ou artigo curto, que combine tantas expressões populares quanto possível e estima um prazo de validade para o seu valor financeiro. Um segundo algoritmo examina novamente esse conceito, criando opções de títulos mais provocativos e favoráveis aos mecanismos de busca, depois um editor humano escolhe o melhor título. Quando o conteúdo está pronto para ser publicado, anúncios já terão sido vendidos. Esses anunciantes são o verdadeiro público da Demand Media.Quando as regras de conteúdo não vêm diretamente de especialistas e analistas de dados, elas são implícitas; os blogueiros sabem o que se espalha e agrada aos anunciantes.O conteúdo da internet é projetado para deixar o usuário tão envolvido e consumido pela bolha que nem percebe que está dentro dela. Se o usuário parar por um segundo que seja, ele pode ver o que está acontecendo. E então todo o modelo do negócio desmorona.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Alunos: Daniele Andrade Vieira,Juliana Mello Penczkowski,Larissa Aparecida Câmara,Lucas Patrick do Carmo Silvério de Souza.

Resumo: capítulo XVI – A Economia de links
O capítulo XVI do livro “Acredite, estou mentindo: confissões de um manipulador das mídias” aborda a economia de links.

A economia de links é o quando, por exemplo, um pequeno blog faz circular uma informação, e veículos de informação passam o link do blog para seus leitores, sem se preocupar em verificar as fontes daquele fato.  De modo simples, é troca de informações entre blogs e sites.

Os veículos de comunicação estão cada vez mais enxutos e os repórteres não podem estar em todos os lugares. Além dos jornais estarem com prazos cada vez mais apertados, esses fatos acabando fazendo com que não seja checada corretamente  essas informações e não há o cuidado ao publicá-las.Assim os veículos acabam sendo explorados por esses blogs.

Um exemplo dado no livro de Ryan Holiday é: Digamos que o Los Angeles Times noticie que Brad Pitt e Angelina Jolie estão se separando. Perez Hilton daria um link para essa matéria em seu blog e acrescentaria suas próprias idéias. Então outros blogs dariam um link para essa matéria em seu blog e dariam os links para o artigo de Perez, e talvez para a história original do Times.

A economia de links foi uma evolução dos primeiros tipos de blogs, que não tinham grandes recursos para fazer reportagens originais e novas. Os blogs dependem primeiro de outros veículos, que primeiro têm que noticiar a história, para que depois eles dêem links e façam seus comentários a respeito. Os blogs pegam assuntos de diferentes blogs para criar um conteúdo novo, eles usam essa técnica também, pois aprenderam que a economia de links pode lhes dar credibilidade.

Outro exemplo da economia de links é o Twitter, em que os usuários retuitam as frases dos outros membros, e acrescenta algo, ou na produção de um vídeo em que se utiliza a colagem de outros vídeos para criar algo novo.

Mas a economia de links apresenta muitos problemas, através de contribuições falsas, os blogs são capazes de afirmar coisas absurdas e fantásticas, que logo se espalham na rede e geram muitos comentários.

Quase não existe confiança na economia de links, devido a esse tipo de informação. Por que elas acabam gerando no leitor, uma desinformação que é constrangedora e contagiosa na rede. Essas informações acabam vindas de padrões baixos, raramente vêm de padrões altos.

Quem acaba ficando com o lado ruim nessa história, é o leitor, que precisa questionar se a informação é verdade. Dessa maneira, o leitor acaba não recebendo uma informação apurada,transparente, verdadeira e justas dos fatos.


 Capítulo XVII – Extorsão pela internet
Hoje em dia, não se faz Social Media para promover a relações e proximidade entre consumidor e marca, mas sim para evitar que os vínculos consumistas entre estes dois agentes não se desgastem e ocasionem uma catástrofe em massa.

Profissionais das mais diversas áreas da comunicação, sendo um dos mais importantes da área, o de relações públicas, são pagos para estarem à dispor das empresas 24 horas por dia, 7 dias na semana para ficar atentos às redes sociais e canais de comunicação da empresa e também externos para amenizar boatos, desmentir e explicar fatos oficialmente e dar assistência ao público consumidor.

O aspecto que fomentou isso foi a crescente necessidade das marcas estarem onde seu público está, as redes sociais é um grande exemplo disso, sendo comum entrar nas páginas das marcas e empresas, reclamações e atendimento gerencial através das fã-pages.

A falta de atendimento ao público gera um sentimento de descaso com o consumidor, que nas redes sociais se potencializam, portanto, os profissionais de Social Media devem estar sempre prontos à dar uma resposta ao consumidor, ajudando-o  à resolver seu problema.

Há também casos em que os próprios concorrentes se atacam: Uma empresa contrata uma agência para espalhar boatos que atinjam diretamente a reputação seu adversário. Pode parecer pouca coisa, mas atitudes como estas podem fazer com que haja uma perca de capital enorme, sendo um exemplo a divulgação errônea no blog do Engadget, dizendo que o lançamento dos novos iPhones atrasaria. A publicação falsa fez com que a empresa Apple perdesse mais de 4 bilhões de dólares em ações.

Com isto, as chantagens no dispositivo digital também são constantes, o fato mais aproximado ao meio jornalístico utiliza a cultura do medo como forma de manipulação de interesses para obtenção de informações, que foi o dos então candidatos à presidência norte-americana em 2008, Obama e Bill Clinton, que, utilizando da versatilidade de um jornalista ser também um cidadão-repórter, gravou escondida uma conversa em que ambos realizaram declarações espontaneamente polêmicas.


Capitulo XVIII – O golpe iterativo

Jornalismo Iterativo
O método iterativo se apresenta como flexível e informativo, ele manifesta na forma de boatos, meias-verdades, reportagens mal feitas, grandes quantidades de informação desnecessária, por exemplo, o blogueiro publica primeiro e só depois verifica os fatos.

Tirando o deles de reta
Jornalistas iterativos gostam de serem corrigidos como forma de justificar os riscos que assumem quando dão um furo de reportagem.
Mas quando erram, ligam para os seus redatores e reclamam como se tivesse um modo para evitar, um erro é substituído por mais erros.
Outro exemplo comum é escrever sobre boatos, isso permite blogar uma historia inacabada sem assumir responsabilidade por ela mesma.

Um estudo de caso
As vantagens do Jornalismo Iterativo é que ele é barato, rápido e captura a atenção das pessoas, por exemplo, a morte de Osama Bin Laden. A notícia se espalhou rapidamente em 22h ,um usuário Keith Urban, deu o grande furo no twitter sobre a morte de Osama .
Os blogs dominaram a historia de seu método interativo e levaram a noticia ao público rápido e corretamente em menos de 20 minutos.

Escravo do trabalho interativo
O Google libera seu serviço de notícias ainda com bugs no software, produto ainda em versão beta. O Google diz que o fundamental o software funciona bem, mas eles estão sendo trabalhando as questões aborrecidas, como a estética,complementos. O modelo de Jornalismo Iterativo sugere que a estrutura, links e imagens estejam no oposto, a estrutura, o título,e links estão lá,mas os fatos são suspeitos. Um software beta apresenta pequenos defeitos, e a notícia em beta significa risco de uma realidade falsa.
O jornalismo iterativo parece barato, mas não é. Os custos que foram repassados para leitores e personagens das histórias perdem milhões, a cada ano em imagem e reputação que são danificadas. O Jornalismo Interativo torna as noticias baratas de fazer, mas caras de ler.


Mais informações no nosso blog: http://naoestoumentindo.wordpress.com/
Alunas: Luíza Giovana, Suelen de Paula, Débora Maria e Mariane Moreira.
‘’Acredite, estou mentindo’’, como a própria chamada da capa diz, é um livro “espantoso e perturbador“.
Ryan Holiday é um manipulador das mídias sem pudor algum. Existem momentos em que o autor nos leva a pensar que é um psicopata e outras que elevam o nosso conceito sobre ele e pensamos “nossa, como ele é demais”. Ele consegue impactar, e nos leva a entender como as coisas realmente funcionam nesse meio, sendo ético ou não.
A mídia hoje é alimentada de informações bombásticas e que chegam o mais breve possível. Rapidez. Esse é o grande item da vez. O mundo jornalístico vive dessa velocidade, e a cada dia buscam notícias factuais, rumores e etc. O jornalismo online nada mais quer além de visualizações de páginas e compartilhamentos nas redes sociais, é isso que importa no momento. O que ninguém nem imagina ou presta atenção no dia a dia, é que isso é um sistema vulnerável e manipulado, e o Sr. Holiday se tornou mestre nesse quesito de manipular a mídia para conseguir divulgar o que quer e enganar. Ele é maquiavélico, eu diria. Porém, nesse livro ele trás os segredos e ensina como a mídia funciona na íntegra, mostrando e contando o que fez durante a sua carreira da forma mais honesta possível.

Nos primeiros três capítulos ele trás uma introdução mostrando aos poucos, entrando de leve nos assuntos, começando com os blogs. A partir do 4º capítulo ele ensina como utilizar táticas que, para ele, são eficientes nesse meio virtual. No total, são nove táticas. “Dar um golpe nos maiores golpistas”, como diz o próprio autor ao explicar o porquê e para quê funcionam as mídias. É possível manipular os sites utilizando apenas essas táticas, se aproveitando de sua vulnerabilidade e controlando o fluxo de informação na internet.

Cap. 4 – 1ª tática: Blogueiros são pobres, ajude-os a pagar suas contas.
O que mais se busca ao contratar blogueiros, é a sua rapidez ao publicar o conteúdo na web. A informação gira em torno da rapidez. Os leitores esperam o conteúdo completo, mas na horar. A forma de pagamento dos blogueiros reflete na qualidade, velocidade e precisão do conteúdo informativo. No começo, os pagamentos dos redatores eram feitos de acordo com os artigos publicados, ou seja, quanto mais artigos, mais esse jornalista iria ter de “salário”. Gawker, por sua vez, estabeleceu uma nova forma de pagamento para os blogueiros, a indústria abandonou o velho padrão de pagamento por artigo, para um sistema de pagamento por visualização de página, que dava um bônus aos redatores baseados no tráfego mensal que geravam. Esse bônus era um adicional em cima do seu salário fixo mensal – estilo uma comissão – ou seja, quanto mais visualizações os jornalistas tinham com suas matérias publicadas, maiores eram os seus salários. Eles podiam duplicar, triplicar o salário, e assim por diante. Hoje o sistema de bonificação ainda continua, mas não na mesma proporção dessa época quando surgiu. A média hoje é de que um redator precisa de 100 mil visualizações para conseguir 58 dólares. Porém, essa tarefa trouxe muitas dificuldades ao mundo dos blogueiros, que têm de ir em busca de muitas visualizações para uma boa remuneração. Alguns sites como o Google e o Youtube, por exemplo, só pagam em cima de visualizações, não existe remuneração fixa.

- Prontos para exploração: O que tudo isso significa, segundo o autor, é que se os blogueiros desejam ficar ricos, ou ao menos pagar as suas contas mais básicas, eles precisam ir em busca - de muitas visualizações. E é nesse contexto que entra a participação maquiavélica do nosso querido manipulador de mídias – Ryan Holiday – na parte de distribuir produtos grátis para esses blogueiros. Por exemplo, a distribuição de roupas para blogs de moda que publicam fotos de roupas de tal marca todos os dias. E qual a intenção? Divulgar a marca, e depois oferecer um contrato, de modo que os blogueiros recebam uma comissão toda vez que alguém comprar algo após visualizar as fotos no blog, ou seja, lucro.
Blogueiros querem dinheiro, e na maioria das vezes não se preocupam se os escândalos sobre os quais escrevem são verdadeiros ou não. O autor descreve que já perdeu as contas de quantas grandes histórias já contou para blogueiros, todas elas favoráveis a ele, mas que não eram verdade, porém através delas esses blogueiros ascenderam na carreira de jornalista, conseguindo trabalhos em revistas, jornais, TV e etc.

Cap. 5 – 2ª tática: Diga-lhes aquilo o que querem ouvir.
Os jornalistas dependem de suas fontes, e essas fontes têm seus interesses próprios.  Eles raramente testemunharam algum fato sobre o qual estão escrevendo, precisam dessas fontes. Nessa realidade, tudo é pintado por essas fontes que querem se auto beneficiar com “informações”. O wikipédia é muito utilizado como fonte de pesquisa, até por jornalistas. Porém, é um ato muito perigoso e nada confiável, pois o conteúdo do site pode ser modificado por qualquer pessoa, e assim também manipulado. Algo que o nosso manipulador de mídia não deixou de fazer para conseguir seus interesses, claro, manipulando o site, colocando as informações de seu interesse, e dessa forma divulgando um produto ou alguém. O jornalista que irá pesquisar no wikipédia e reproduzir essa informação em seus blogs, fará com que a informação seja visualizada por mais e mais pessoas, e a mentira será confiada pelas pessoas como algo verdadeiro. Aliás, uma das coisas também defendidas pelo autor na divulgação de seu produto: a mentira.

Cap. 6 – 3ª tática: Dê-lhes o que se espalha, não o que é bom.
 A mídia é manipuladora, e pode de maneira negativa induzi-lo a reproduzir e compartilhar o material que ela produz. Por exemplo, há estudos de sujeitos que assistiram vídeos negativos (guerra, acidente de avião, execução, desastre natural) e que ficaram mais agitados e conseguiram se lembrar melhor do que aconteceu, prestar mais atenção e empregar mais recursos cognitivos para consumir a mensagem do que quando o material não negativo. “Esse é o tipo de coisa que faz você compartilhar. Eles mexem com seus botões para vocês clicarem nos deles.” O autor não dispensa de maneira alguma de táticas fraudulentas para vender seus produtos, o que importa é vender. “Cada uma delas’’, as táticas, ‘’expõe uma vulnerabilidade patética do nosso sistema de mídia e, quando manejadas adequadamente, fornecem meios para controlar o fluxo de informações na internet” – Ryan Holiday.
 
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