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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Acredite, estou mentido: capítulo 7, 8 e 9

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Ajude-os a enganar os leitores. Manipule-os. Títulos em forma de pergunta são populares e provocam interesse, chamam a atenção dos leitores. Como o próprio autor do livro cita: ''Colocar toda a história no título, deixando de fora o suficiente para que as pessoas queiram clicar.'' Quando o ponto de interrogação é retirado é permitido eu aquela afirmação se torne falsa. O uso de ponto de exclamação, por sua vez, torna algo definitivo. A resposta para a pergunta inserida no título na maioria das vezes é ''não, é claro que não''. Para os blogs a utilidade pública pode ser um risco, por não ser de grande interesse. Os leitores se envolvem com os blogs, por exemplo, quando comentam um post, o leitor deve se cadastrar na página, olhar anúncios, divulgar o endereço de e-mail, receber as notificações nele. O autor escreve que: '' o site não da a mínima importância para a sua opinião; o que importa para ele é que o site consegue ais visualizações''.

Em "Faça do título sua história", o apelo ao comprador é o foco. São difíceis, pois são feitos como transformar milhares de caracteres de um artigo em poucas palavras. O TheAtlantic.com disse: "são crianças recém nascidas jogadas no mundo". O World e o Journal - imprensa marrom - usavam cada palavra pensando que o título poderia roubar o leitor do outro. "Extra!" e "Guerra declarada"eram usados para algo que, na verdade, poderia acontecer: a guerra poderia ser declarada em breve. Hoje ninguém grita e faz o sensacionalismo da notícia, agora ela é feita por redes sociais. Os títulos de dentro não são bem feitos como os da capa, pois você já pagou pelo jornal. Sensacionalismo das letras grandes desde antigamente. Os títulos não existem pra esclarecer, mas para vender. No Google News, por exemplo, cada veículo precisa se destacar e diferenciar dos outros. "Foi mais clicada que as outras", ou seja, tem que funcionar para o editor, não para o leitor. É como voltar no tempo e assumir uma criança de 12 anos jogando uma ideia para os pais, persuadindo-os. Fazer com que o leitor não tenha como deixar passar, o leitor é o único que se arrepende. 

Em “Venda-lhes o que eles podem vender” o autor discorre sobre o conteúdo de um post. Como visto nos capítulos anteriores, o conteúdo não é a parte mais importante, mas também merece atenção especial. Num período onde o usuário pode selecionar o que quiser e filtrar o que quiser, não basta apenas ter um assunto do momento. É necessário criar um conteúdo que se dissemine pelas redes sociais, propagando sua palavra e seu blog na rede. É fundamental ter em mente emoções humanas, pois são elas que determinarão se o usuário compartilhará a matéria ou não. As emoções mais efetivas nesse quesito são a revolta e a comoção. Assim, equilibrando assunto, emoções e as dicas anteriores sobre títulos, um post terá uma maior chance de se disseminar pela rede. Lembrando que não há uma formula certa para se criar um viral, há apenas meios que possuem uma chance maior de se espalhar do que outras.

Alunos: Amanda Cordeiro, Guilherme Dea, Nicole Gulin e Uliane Tatit.
Livro: Acredite, estou mentindo: confissões de um manipulador das mídias - Ryan Holiday

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