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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Acredite, estou mentindo – Capítulos 1, 2 e 3

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Isabela Rocco e Luiz Richalski

Ryan Holiday, já no início de seu livro fala sobre um artigo do New York Times, sobre Tim Pawlenty, Governador que se tornou um candidato real a Presidente por meio de um blog chamado Politico. Ele não era candidato, até porque faltavam mais de dois anos para as eleições presidenciais, porém um jornalista achou um meio de dar mais fama ao blog dele. O jornal New York Times chegou a fazer a cobertura do suposto candidato por meio do Politico (blog). Isso introduz perfeitamente o capítulo 1, que é nomeado “Blogs fazem notícia”.

Para o autor, qualquer tipo de publicação online pode ser chamado de blog. Isso inclui até redes sociais, como o Twitter, por exemplo. Antigamente, os jornalistas tiravam suas notícias de outras manchetes de jornais e revistas. Hoje, blogs são os veículos pelos quais jornalistas descobrem e pegam notícias.  

O segundo capítulo chama-se: como transformar nada em algo em três passos fáceis demais. Logo abaixo do título do capítulo, o autor coloca em destaque o artigo de Kurt Bardella (ex-assessor de imprensa do deputado republicano Darrel Issa), no qual o assessor critica o modo como alguns veículos tornaram-se tão dependentes de notícias prontas, com repórteres que apenas reproduzem aquilo que acham. Dessa forma, tornando seu trabalho preguiçoso e prejudicado, já que os mesmo estão na época em que se exige quantidade ao invés de qualidade.

Em seguida, Ryan relata como manipular a imprensa é, relativamente, fácil e quase que involuntário. Pois, na internet atual, blogs informam blogs que acabam informando outros blogs. De acordo com a blogueira Lindsay Robertson, devemos começar pelos blogs menores, que vasculham a internet agilmente, para que chamem a atenção dos maiores. Entendendo que, atualmente, o conteúdo é filtrado de cima para baixo e vice versa. Levando em consideração dos três níveis da corrente para se manipular a imprensa: o ponto de entrada, a mídia influente e nacional. Veja como é:
- Se inicia com uma publicação nos blogs pequenos, que abordam um assunto específico ou certa localidade;
- Conseguindo isso é aguardar pelas mídias influentes, que usam tais blogs para buscar pautas, acabam se deparando com o post e replicarão nos seus respectivos veículos (eles não se aprofundam na informação, pois têm confiança nos blogs);
- O terceiro passo é o mais fácil, porém deve-se ter sutileza. Os sites e veículos já estarão ao seu lado, pois se a notícia chegar à primeira página agregará milhares de visualizações para eles. E sucesso nos níveis mais baixos é evidência de resultados em uma plataforma nacional.

O autor também mostra as consequências desta forma falsa de divulgar notícias, que pode não ter um impacto positivo, podendo entediar leitores, ferir sentimentos ou causar mortes. Ele exemplifica relatando o caso de Terry Jones, o pastor que tentou queimar vários exemplares do Alcorão. O mesmo teve seu ato manipulado pela mídia, o que acabou resultando em protestos e mortes no Afeganistão, além de causar a própria condenação à morte.

O terceiro capítulo, “O golpe dos blogs” fala sobre como os blogs ganham dinheiro online. É preciso manter leitores e acessos para que isso dê certo. A preocupação da mídia comum é manter o nome, e a preocupação do blog é construir um nome. Ganhar reconhecimento é a principal aspiração.  O blog funciona como um tipo de “venda” que os leitores têm que “comprar”. Há uma grande responsabilidade envolvida nas publicações, pois apenas uma simples citação postada fora do contexto já pode “disparar o sistema”; gerar uma repercussão fora do comum. 

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