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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cyberativismo - Occupy Wall Street

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O Cyberativismo é um termo que designa o uso da tecnologia e da internet em prol de uma ideia ou propósito. As formas de protestos podem ser das mais simples, como reunir grupos, até coisas mais complexas, como ataques de negação de serviço e hacks. Com a popularização cada vez maior da internet, o ativismo digital começou a tomar rumos maiores, visto a facilidade engajamento e transmissão disponíveis. Esse tipo de atividade viu um salto durante a explosão da Primavera Árabe, onde os meios digitais foram amplamente utilizados para divulgar idéias e opiniões, eventualmente desencadeando verdadeiros revoluções. Até hoje continuam a surgir protestos cada vez maiores, que utilizam a tecnologia como suporte.

A cobertura jornalistica feita sobre os movimentos da Occupy Wall Street começou com pouco destaque por parte da grande mídia em divulgar as manifestações. Postura que mudou após as primeiras interrupções policiais. Queixando-se de que a grande mídia não tinha dado o devido destaque em sua cobertura, os manifestantes se voltaram para o jornalismo cidadão ao postar e as mídias sociais contribuindo para expandir o potencial das informações. Após a grande imprensa tomar interesse na cobertura do movimento, o problema encontrado pelos jornalista foi a repressão dos policiais, no qual repórteres e fotógrafos sofreram agressões físicas e verbais, ou não puderem acompanhar as manifestações.Em resposta, o comissário da policia ordenou que não fossem interferidas as práticas jornalísticas.

O Occupy Wall Street teve vários ataques hackers, a partir desses protestos e movimentos foi criado o "perfil" Anonymous, que ficou famoso internacionalmente e foi inserido em outras manifestações. Esses ataques, na maioria das vezes, deixaram rastros e vêm de outras mídias. Tudo começa na hora de escolher uma rede social não tão conhecida, que possibilite compartilhamento de documentos de forma livre e gratuita, além disso, a rede deve proteger totalmente seus usuários, tornando-os anônimos. Dependendo da repercussão e da participação popular, os anônimos começam, então, com as invasões em diversos perfis. Se um jornal não divulgar o protesto, eles atacam. Se o Governo não se pronunciar, eles atacam. É assim. Esse é o trabalho dos anônimos que, entre ameaças e invasões, movimentam pessoas de diversos locais e as levam às ruas.

Os manifestantes tuitaram e blogaram sobre os fatos por celulares, publicando vídeos, fotos e outros relatos testemunhais de pessoas próximas ao protesto, sendo que o San Francisco Chronicle publicou uma lista de dicas para jornalistas cidadãos cobrindo os protestos. Um centro de mídia criado no meio da área ocupada, com computadores online para postar fotos, vídeos no YouTube e até fazer transmissões ao vivo (stream) de acontecimentos específicos. A CNN abriu um espaço colaborativo em seu site para as pessoas postarem fotos e vídeos dos protestos em Wall Street. Um projeto bem interessante que retrata com realidade os bastidores por trás da economia atual.

Nova York se tornou o palco de uma das maiores manifestações do Ocidente. Em setembro de 2011 deu-se inicio ao movimento “Ocuppy Wall Street”. O parque Zuccotti foi o ponto de partida do movimento, lá estavam vozes que pediam o fim da desigualdade social, da ganância, da corrupção e a indevida influência das empresas no governo dos Estados Unidos. O principal objetivo era manter uma constante ocupação da Wall Street, o setor financeiro norte americano. Segundo o próprio site do OWS, não existia nenhum líder, eram pessoas de cor, sexo e ideologias políticas diferentes. No entanto essas pessoas se consideravam 99% da população que não aguentava mais corrupção, ganância e riqueza em todo o mundo.

Alunos: Amanda Cordeiro, Guilherme Dea, Nicole Gulin, Sacha Sanches e Uliane Tatit.

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