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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Universidade Positivo promove pelo 3º ano a Semana de Comunicação

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Amanda Oliveira:  http://www.flickr.com/photos/100451955@N02
Bruna Luíza Karas: comunicandoup.tumblr.com
Daniele Vieira: http://semanadacomunicacao2013.wordpress.com
Eluyse de Lima: http://instagram.com/comunicandoup
Graziela Fioreze: http://www.youtube.com/channel/UCxBKOctGYdXWNUCGpXh6J6A/videos
Karla Kachuba: https://twitter.com/comunicandoUP
Luiza Jacometto: https://www.facebook.com/comunicandoup

                 A Semana de Comunicação, realizada pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade Positivo chegou à terceira edição este ano. O evento, que aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de agosto de 2013, foi marcado por palestras e oficinas que puderam atribuir conhecimento aos estudantes de ambos os cursos. Além disso, as atividades propostas também incentivaram uma maior interação e troca de experiências entre os alunos e os profissionais já inseridos no mercado de trabalho há um longo tempo.
                Na abertura da Semana, a professora e coordenadora do curso de Jornalismo, Maria Zaclis Veiga, deu as boas vindas aos estudantes e destacou a importância de ambos os cursos de Comunicação Social, que de alguma forma se interligam. “Embora as práticas profissionais sejam absolutamente diferentes, a gente tem uma linha em comum que é a comunicação, que é chegar ao público. A ideia é que a gente consiga se aproximar cada vez mais.”.
                Neste ano, a Semana de Comunicação homenageia o publicitário, jornalista e poeta curitibano Paulo Leminski, uma das maiores figuras da literatura paranaense. No primeiro dia de palestra, para falar sobre o artista, o evento contou com a ilustre presença de sua família: as filhas Áurea e Estrela Leminski e a esposa Alice Ruiz. “Nada que ele fazia era sem sal”, disse Estrela, ao relatar que o pai, ao mesmo tempo que se dedicava à literatura, tinha grandes vínculos com obras musicais. O foco de Paulo Leminski era criar. Alice Ruiz, por sua vez, conta que o marido tinha uma forma inovadora de escrever, que até então, artista nenhum havia abordado. “Ele caminhou em direção à simplicidade, à linguagem de falar diretamente com as pessoas. Ele transformou a poesia concreta em algo acessível a todos.”.
                A palestra Múltiplo Leminski foi de um grande enriquecimento, pois pudemos conhecer um pouco mais da carreira e da intimidade do escritor. A senhora Ruiz comentou que o início da carreira de Leminski foi uma grande luta, que eles venceram com “qualidade e persistência”.
                O segundo dia da Semana de Comunicação contou com a participação de Rogério Galindo, repórter da Gazeta do Povo e responsável pela série de reportagens “Crimes sem Castigo”, publicada no começo do mês de Agosto. Galindo contou ao público como ocorreu o processo de apuração de dados, que durou aproximadamente um ano, e como foi o desenvolvimento das matérias. A palestra do dia 21 também contou com a presença das alunas da Universidade Positivo, Bruna Teixeira e Viviane Menosso que fizeram parte da equipe de Galindo.
                A série “Crimes sem Castigo” mostrou ao público números assustadores, pois há um grande índice de impunidade e que 56% dos homicídios analisados tiveram ligação com drogas. Segundo Rogério Galindo a maior preocupação era de que as primeiras matérias não estragassem as últimas.
                Uma das últimas palestras da Semana de Comunicação da Universidade Positivo foi sobre o caso Tayná e a ética envolvida (ou não) no processo. Os participantes foram: o jornalista correspondente da UOL em Curitiba, Rafael Moro; a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Federal, Isabel Kluger e o advogado dos quatro suspeitos iniciais do crime, Roberto Rolim.
                A primeira a falar foi Isabel. Ela destacou que a investigação está cheia de interrogações e que recebe dos presos constantes denúncias de tortura por parte dos policiais. Para ela, o caso Tayná veio para dar uma luz a estes acontecimentos e, talvez, solucionar estes problemas de tortura. O ex-advogado  dos suspeitos, Roberto Rolim, foi quem suspeitou de tortura ao chegar na delegacia para ouvir o depoimento dos homens e reparou em feridas abertas, dificuldade para sentar na cadeira, desnutrição, entre outros. Rolim foi destituído pelos próprios presos e agora é somente o advogado da família deles.
                Por fim, o jornalista Rafael Moro destacou alguns pontos importantes. Para ele, se a imprensa não tivesse entrado na história, o caso teria sido facilmente fechado com os suspeitos considerados culpados. Ele disse também que alguns jornalistas presenciaram cenas de agressão contra os suspeitos e fizeram suas reportagens sobre a declaração dos acusados sendo que, para ele, nestes casos as reportagens deveriam ter sido sobre as agressões presenciadas. Uma das falas do jornalista que devem ser destacadas foi: “que tipo de jornalismo nós fazemos hoje? O Futuro do pretérito salva você do processo, mas não salva a pessoa que você está expondo”.

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