Alunos:
Daniele Andrade Vieira,Juliana Mello Penczkowski,Larissa Aparecida Câmara,Lucas
Patrick do Carmo Silvério de Souza.
Resumo: capítulo XVI – A Economia de links
O capítulo XVI do livro “Acredite, estou mentindo:
confissões de um manipulador das mídias” aborda a economia de links.
A economia de links é o quando, por exemplo, um pequeno
blog faz circular uma informação, e veículos de informação passam o link do
blog para seus leitores, sem se preocupar em verificar as fontes daquele fato. De modo simples, é troca de informações entre
blogs e sites.
Os veículos de comunicação estão cada vez mais enxutos e
os repórteres não podem estar em todos os lugares. Além dos jornais estarem com
prazos cada vez mais apertados, esses fatos acabando fazendo com que não seja
checada corretamente essas informações e
não há o cuidado ao publicá-las.Assim os veículos acabam sendo explorados por
esses blogs.
Um exemplo dado no livro de Ryan Holiday é: Digamos que o
Los Angeles Times noticie que Brad Pitt e Angelina Jolie estão se separando.
Perez Hilton daria um link para essa matéria em seu blog e acrescentaria suas
próprias idéias. Então outros blogs dariam um link para essa matéria em seu
blog e dariam os links para o artigo de Perez, e talvez para a história
original do Times.
A economia de links foi uma evolução dos primeiros tipos
de blogs, que não tinham grandes recursos para fazer reportagens originais e
novas. Os blogs dependem primeiro de outros veículos, que primeiro têm que
noticiar a história, para que depois eles dêem links e façam seus comentários a
respeito. Os blogs pegam assuntos de diferentes blogs para criar um conteúdo
novo, eles usam essa técnica também, pois aprenderam que a economia de links
pode lhes dar credibilidade.
Outro exemplo da economia de links é o Twitter, em que os
usuários retuitam as frases dos outros membros, e acrescenta algo, ou na
produção de um vídeo em que se utiliza a colagem de outros vídeos para criar
algo novo.
Mas a economia de links apresenta muitos problemas,
através de contribuições falsas, os blogs são capazes de afirmar coisas
absurdas e fantásticas, que logo se espalham na rede e geram muitos
comentários.
Quase não existe confiança na economia de links, devido a
esse tipo de informação. Por que elas acabam gerando no leitor, uma
desinformação que é constrangedora e contagiosa na rede. Essas informações
acabam vindas de padrões baixos, raramente vêm de padrões altos.
Quem acaba ficando com o lado ruim nessa história, é o
leitor, que precisa questionar se a informação é verdade. Dessa maneira, o
leitor acaba não recebendo uma informação apurada,transparente, verdadeira e
justas dos fatos.
Capítulo XVII – Extorsão pela internet
Hoje em dia, não se faz Social Media para promover a
relações e proximidade entre consumidor e marca, mas sim para evitar que os vínculos
consumistas entre estes dois agentes não se desgastem e ocasionem uma
catástrofe em massa.
Profissionais das mais diversas áreas da comunicação,
sendo um dos mais importantes da área, o de relações públicas, são pagos para
estarem à dispor das empresas 24 horas por dia, 7 dias na semana para ficar
atentos às redes sociais e canais de comunicação da empresa e também externos
para amenizar boatos, desmentir e explicar fatos oficialmente e dar assistência
ao público consumidor.
O aspecto que fomentou isso foi a crescente necessidade
das marcas estarem onde seu público está, as redes sociais é um grande exemplo
disso, sendo comum entrar nas páginas das marcas e empresas, reclamações e
atendimento gerencial através das fã-pages.
A falta de atendimento ao público gera um sentimento de
descaso com o consumidor, que nas redes sociais se potencializam, portanto, os
profissionais de Social Media devem estar sempre prontos à dar uma resposta ao
consumidor, ajudando-o à resolver seu
problema.
Há também casos em que os próprios concorrentes se
atacam: Uma empresa contrata uma agência para espalhar boatos que atinjam
diretamente a reputação seu adversário. Pode parecer pouca coisa, mas atitudes
como estas podem fazer com que haja uma perca de capital enorme, sendo um
exemplo a divulgação errônea no blog do Engadget, dizendo que o lançamento dos
novos iPhones atrasaria. A publicação falsa fez com que a empresa Apple
perdesse mais de 4 bilhões de dólares em ações.
Com isto, as chantagens no dispositivo digital também são
constantes, o fato mais aproximado ao meio jornalístico utiliza a cultura do
medo como forma de manipulação de interesses para obtenção de informações, que
foi o dos então candidatos à presidência norte-americana em 2008, Obama e Bill
Clinton, que, utilizando da versatilidade de um jornalista ser também um
cidadão-repórter, gravou escondida uma conversa em que ambos realizaram
declarações espontaneamente polêmicas.
Capitulo XVIII – O golpe iterativo
Jornalismo
Iterativo
O método iterativo se apresenta como flexível e
informativo, ele manifesta na forma de boatos, meias-verdades, reportagens mal
feitas, grandes quantidades de informação desnecessária, por exemplo, o
blogueiro publica primeiro e só depois verifica os fatos.
Tirando
o deles de reta
Jornalistas iterativos gostam de serem
corrigidos como forma de justificar os riscos que assumem quando dão um furo de
reportagem.
Mas quando erram, ligam para os seus redatores e reclamam
como se tivesse um modo para evitar, um erro é substituído por mais erros.
Outro exemplo comum é escrever sobre boatos, isso permite
blogar uma historia inacabada sem assumir responsabilidade por ela mesma.
Um
estudo de caso
As vantagens do Jornalismo Iterativo é que ele é barato,
rápido e captura a atenção das pessoas, por exemplo, a morte de Osama Bin
Laden. A notícia se espalhou rapidamente em 22h ,um usuário Keith Urban, deu o
grande furo no twitter sobre a morte de Osama .
Os blogs dominaram a historia de seu método interativo e
levaram a noticia ao público rápido e corretamente em menos de 20 minutos.
Escravo
do trabalho interativo
O Google libera seu serviço de notícias ainda com bugs no
software, produto ainda em versão beta. O Google diz que o fundamental o
software funciona bem, mas eles estão sendo trabalhando as questões aborrecidas,
como a estética,complementos. O modelo de Jornalismo Iterativo sugere que a
estrutura, links e imagens estejam no oposto, a estrutura, o título,e links
estão lá,mas os fatos são suspeitos. Um software beta apresenta pequenos
defeitos, e a notícia em beta significa risco de uma realidade falsa.
O jornalismo iterativo parece barato, mas não é. Os
custos que foram repassados para leitores e personagens das histórias perdem
milhões, a cada ano em imagem e reputação que são danificadas. O Jornalismo
Interativo torna as noticias baratas de fazer, mas caras de ler.
Mais informações no nosso blog: http://naoestoumentindo.wordpress.com/
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