Henry Jenkins propõe, em seu
livro Cultura da Convergência uma discussão sobre a nova era tecnológica e
sobre a convergência digital. Jenkins apresenta o conceito de convergência sob
três pontos de vista: a convergência como processo cultural, a narrativa
transmídia como principal referência da convergência e, por fim, o conceito de
economia afetiva.
Por meio de exemplos de séries,
reality shows e filmes, o autor fala sobre o fenômeno dos spoilers e como eles
se relacionam com o conceito de inteligência coletiva (conceito predominante na
era da convergência), já que é necessário que várias pessoas se reúnam para
produzir e armazenar aquele conteúdo. Depois disso, Jenkins explica o conceito
de economia efetiva, que se baseia em entender como o emocional do público
consumidor daquela mídia afeta os índices de audiência e compra de produtos.
Por fim, o autor explica o conceito de narrativa transmidiática usando o melhor
exemplo possível: Matrix. A narrativa transmídia consiste em divulgar a
história como um todo, mas em plataformas e mídias diferentes. Porém, esse tipo
de narrativa tem que permitir ao leitor/usuário o entendimento da história por
uma única mídia, se assim ele preferir. Matrix não fez isso.
De uma forma geral, o livro nos
leva a uma conclusão já conhecida: a convergência é algo essencial em tudo o
que fazemos nos últimos tempos e, mesmo que não percebamos, somos dependentes
dela. A convergência passou a ser um agente transformador da sociedade e é
nisso que temos que nos basear em nosso dia a dia.
Economia Afetiva
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