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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Cultura da convergência

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          Mariane Moreira


          Em sua obra "Cultura da convergência", o pesquisador de mídias Henry Jenkins trata sobre como a convergência está infiltrando cada vez mais nas sociedades. Baseado nos pilares de inteoligência coletiva, cultura participativa e convergência midiática, o livro conceitua e exemplifica algumas transformações causadas pela narrativa transmídia e suas consequências no atual cenário dos meios de comunicação.
          É possível fazer uma ligação dos conceitos abordados no livro com a ampliação dos pontos de contato com o consumidor, usando como exemplo a pirâmide com os três níveis de consumidor e sua relação, principalmente, com a cultura participativa e a inteligência coletiva. A base da pirâmide é formada pelo maior publico, que é aquele casual, consumidor apenas das mídias fundamentais. Em seguida, aparece o público ativo, que acaba se aprofundando um pouco mais na experiência. No topo da pirâmide estão os entusiastas, que atuam como agentes de epidemia social. Ao decorrer do livro, nota-se que os públicos ativo e entusiasta não existiriam se não houvesse esse tripé de conceitos. Ou seja, essa convergência, por mais que não seja visível, acaba por abrir um enorme leque com oportuniades de mercados, pois é necessário ter um produtor que saiba atender a tudo o que o público exige. 
         Ao citar o exemplo do telefone celular, Jenkins nos faz notar tamanho desempenho executado por um pequeno aparelho. A compactação dos apartos tecnológicos em nada altera seu funcionamentos, pelo contráro: traz melhorias. Não se usa mais um celular apenas para fazer ligações. Usa-se para estar vinte e quatro horas conectado ao mundo, compartilhar arquivos, entre tantas opções que esses aparelhos já nos tem a oferecer. E é claro que os marketeiros se aproveitam desse "mix"para usar suas estratégias mercadológicas. E dá certo! 
          Jenkins usa mais diversos e diferentes exemplos para aplicar sua teoria. Séries de TV e filmes americanos de sucesso são frequentemente citados pelo autor para tratar da convegência transmidiática e como a inteligência coletiva pode auxiliar em sua criação e expansão, criando uma expécie de "cauda longa", uma ramificação. Até porque a narrativa transmída não é nada mais do que uma ramificação da ideia principal, para atrair diversos públicos ao mesmo ponto - ou nome, marca, filme, etc. 
          Henry conclui que esse tripé é uma demão ao público para que se relacione mais facilmente com os meios de comunicação e para que tenha a oportunidade de acompanhar seu crescimento na mesma velocidade, citando que essa afluência pode nos ajudar a entender dinâmicas sociais e movimentos culturais. Para Jenkins, é importante que se faça uso das habilidades desenvolvidas para a solução de adversidades de maior amplitude, como política, questões sociais e mercadológicas.

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