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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Convergência e interação.

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Por Eluyse de Lima Cirino    


   Em sua obra Cultura da Convergência, Henry Jenkins procura explicar para os leitores as alterações que ocorreram nos aparatos tecnológicos nas últimas décadas e como isso é rentável tanto para o consumidor quando para os produtores de informação.
   Usando exemplos do nosso cotidiano Jenkins mostra sua teoria colocada em prática, teoria essa que tem como base a inteligência coletiva e cultura participativa, pois sem esses dois conceitos a convergência não aconteceria de forma tão efetiva. No decorrer do livro é perceptível que nós estamos vivendo uma era em que a convergência está presente em basicamente tudo, mas acabamos não percebendo. A genialidade de trabalhar com a convergência é que ao se utilizar diversas plataformas o conteúdo muda e isso faz com que o consumidor desse conteúdo tenha vontade de ir atrás de mais informações para agregar ao seu conhecimento. A interação do consumidor com o produto é essencial para que um projeto de convergência de certo.
   Juntando com a inteligência coletiva e os três princípios da Cauda Longa a real convergência só ocorre quando há a interação do público consumidor que repassa informações para pessoas próximas e instiga outros a consumirem o produto. Claro que existem alguns problemas no decorrer da utilização, como é o caso da franquia Matrix que utilizou as plataformas de meio que uma levava a outra e que se o fã não fosse atrás de todas as plataformas acabaria sem compreender direito o produto final.
Jenkins também trata da Economia Efetiva que tem como caráter prender os consumidores pelas emoções, oferecendo uma experiência que vai além dos produtos e como a mídia pode influenciar para isso e levar, de fato, o consumidor a comprar certas ideias de determinada marca.

   Com o livro de Henry Jenkins podemos concluir, mais uma vez, que a convergência é importantíssima e é uma ferramenta que nós devemos dominar para atrair o público de forma que não apenas que o estimule o público para procurar mais sobre o assunto como também o atinja emocionalmente e faça com que exista uma interação para poder existir um real entendimento do assunto, desde o público que quer saber apenas um pouco como para o fã que quer todos os pingos nos is. 

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