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terça-feira, 23 de abril de 2013

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O que é o virtual e a nova sociedade ?

Pierre Levy, não se contentou em definir apenas um modo de ser, analisar, e ilustrar um processo de transformação particular, mas um novo conceito de relações de comunidades, empresas, pessoas, e indivíduos. Para o autor, o virtual não é algo nem bom, ruim, ou neutro. É um o ponto final da mutação em curso, visto que ela se movimenta com grande potencia e amplitude, alem de ter pouca afinidade com o falso e ilusório, ou até mesmo o imaginário. Entretanto o virtual se opõe ao atual, o qual tem como solucionar os problemas que não estavam contidos nos planos, com novas ideias, ou seja, soluciona o problema com soluções, ao contrario da virtualização que promove problemas antes das soluções, já presentes, deslocando o ser para a questão. Com a nova maneira de se envolver com a virtualização, a forma da sociedade se relacionar mudou, hoje em dia, o funcionário deve ter habilidades em vários setores da empresa, não tendo mais um trabalho limitado. Nessa nova maneira de relações, muda-se o tempo, a velocidade que a noticia se espalha para todo o mundo, deixando cada vez mais a sociedade num mundo único, o qual aproxima as pessoas mais rápidas e fáceis, de acordo com o efeito Moebius conhecido como desterritorialização, promovendo registros de relações entre o publico e privado, próprio ou comum, autor e leitor, mapa e território, subjetivo e objetivo, porque a pessoa pode estar em algum lugar e se comunicar com varias pessoas ao mesmo tempo.
Com os avanços da biotecnologia, a vida física e psíquica está partindo para uma exterioridade, em que acaba misturando circuitos econômicos, institucionais e tecnocientificos. Analisando os sistemas de telecomunicações: como na visão usada na televisão, na audição usada no telefone, os sistemas de telemanipulações, para o tato e a interações sensório-motora, percebe-se a virtualização dos sentidos, por isso é perceptível o reconhecimento de das sensações de varias pessoas em outro lugar outro momento, pelos chamados olhos grandes, como a tela de uma TV, que tem sua programação transmitida para varias pessoas, ao mesmo tempo. Entretanto o texto acaba sendo envolvido em um fluxo vetorizado, metafórico, então, torna-se mais próximo ao pensamento, mas análogo ao universo de processos pelo qual se mistura, seja por meio da tela de um computador, que internamente envolve códigos para resultar em um texto em tela, ou seja, em um livro, a virtualização mudara a forma que ele será apresentado, compreendido e ate mesmo lido.
Por tanto se a leitura insiste em hierarquizar, selecionar, esquematizar, construir uma rede semântica e uma integração das ideias adquiridas pela memória, as técnicas digitais, de hipertextualização são necessárias novas técnicas de e exteorização na leitura, promovendo novos impulsos e mutações, com novas redes sociais, com novas formas de apresentar a leitura, de redes digitais, interligações, podendo ser chamadas de reinventos da escrita. Porem não se pode separar uma informação, de um suporte físico qualquer, sob pena de destruí-la, mas é possível recopia-la, transmiti-la e compartilhada expandidas para todos rapidamente. Um fato surpreendente torna-se então uma nova informação, mas uma ocorrência já prevista de nada acrescenta no nosso conhecimento. Assim as informações são produzidas para a atualização, em tempos e lugares particulares, e a produção dessa informação deve-se por mensagens e microvirtualizações. Mas a informação e lida rapidamente, mas também é esquecida da mesma forma, comparando aos nossos pensamentos emoções, entusiasmos, já que a conectividade esta em constante transformação, por isso  é necessário a abertura de novas portas, aliadas a conectividade, montar redes, difundir, ou ao contrario reter as informações, manter barreiras, filtrar as informações, e ainda garantir a segurança do conjunto de comunicações, transporte, comercio, serviços sócias, políticas, alem de modificar os valores, afetos sociais como bem e mal, útil e inútil, o belo e o feio, fora os valores religiosos, políticos, sociais, modificando aumentando, deslocando as forças dos meios como publicidade, mídia, comercio, ou até mesmo mudando a forma analisar  alguém de acordo com suas experiências e não se possui um diploma. Muda-se totalmente a forma de apresentar as ideologias, filosofias, religiões, política, econômia e a relação entre os próprios indivíduos que utilizam as tecnologias, as quais mudam novas formas de paixões, relacionamentos e identidade social.

Amanda de Oliveira J. S

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