Ao escutar o termo virtual, é comum pensarmos na internet e no
cyberespaço, definindo isso como algo abstrato, que não possui um espaço
físico, algo oposto ao real.
Através da obra “O que é o virtual”,
de Pierre Lévy , construímos uma visão mais abrangente do virtual. O
autor explica que virtual é o que existe em potência e não em ato, dando
o exemplo de que a árvore está virtualmente presente na semente.
O
virtual não é abstrato, e possui um espaço físico, pois todos as
pessoas que acessam à internet estão presentes em um espaço físico,
porém o virtual é desterritorializado, não tem um território devido ao
fato de não possuir uma posição geográfica fixa.
Assim, não
somente a internet que é virtual. A memória, informação, imaginação,
moeda e o conhecimento também são virtuais. A própria escrita é um
processo de virtualização, em que o conhecimento é exteriorizado.
O
virtual também consiste no movimento inverso da atualização. A
atualização é a solução de um problema, depois que esse problema foi
resolvido surge outro problema, e mais outra solução: isso é o virtual. O
virtual consiste na constante atualização, em uma mutação de
identidade. A entidade passa a encontrar a sua consistência essencial
num campo problemático.
Aluna: Ana Clara Colemonts
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário