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terça-feira, 23 de abril de 2013

Uma análise distinta do que é virtual

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   O filósofo francês Pierre Lévy traz em “O que é virtual?” uma maneira distinta de se analisar este tema, que já foi abordado por vários outros autores. Seu livro estuda a virtualização que retorna do atual ou real em direção ao atual, e suas consequências para a sociedade. O autor busca conceituar virtualização, atualização, potencialização e realização. Lévy deixa claro que a palavra “virtual” não se aplica apenas às redes digitais. Ele mostra que a imaginação, a memória, o conhecimento e a religião também podem ser considerados virtualização, apesar de admitir que a tecnologia potencializa o virtual.

Segundo o filósofo , quando o conhecimento e a informação se virtualizam, passam a ser desterritorializados, não estão presentes, o que é exemplificado por Lévy pelo hipertexto e pela “empresa virtual”. Ele também conceitua “inteligência coletiva” e afirma que ninguém pensa sozinho, e que as ferramentas, artefatos, conhecimentos e informações fazem parte da chamada memória longa da humanidade, e que quando utilizamos essas informações, estamos recorrendo a inteligência coletiva, que é altamente variável devido à cultura. Por isso a importância do compartilhamento de informações e conhecimentos, o que Lévy chama de “comunicação-todos-para-todos”. Existe no jornalismo hoje, com a comunicação digital, maior troca de informações e conhecimentos entre jornalistas e leitores.
   O autor diz que uma outra característica da virtualização é o efeito Moebis, ou seja, a passagem do interior ao exterior e vice-versa. Exemplos: relações do privado com o público, do autor com o leitor.
   Ele também aborda o assunto do ciberespaço, e diz que nele todos são potencialmente emissores e receptores.

Aluna:  Victoria Pagnozzi


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