O jornalismo tem passado por transformações significativas nas duas últimas décadas.
Essas mudanças são, em parte, decorrentes da chegada da internet e da instauração das
mídias sociais como ambientes de produção e divulgação do material jornalístico. Nesse
contexto, destaca-se o surgimento do jornalismo colaborativo, com a participação do
público que, de mero receptor da informação, passa agora a produtor de notícias,
enviando conteúdos para as redações. Discutimos a importância das mídias sociais para
o jornalismo atual e as novas práticas necessárias ao jornalista.
Atualmente, as redes sociais Facebook e Twitter aparecem como ferramentas importantes para a coleta e divulgação da webnotícia uma das grandes possibilidades do webjornalismo é a interação direta e imediata com o produtor da notícia. No jornalismo impresso, por exemplo, caso um leitor discorde de algo exposto na notícia, terá que enviar uma carta ou um e-mail e aguardar que esta seja publicada em edição posterior. No ciberespaço há um grande fluxo de informações acontecendo de forma mais rápida, com atualizações em poucos espaços de tempo.
Com o crescimento mundial da acessibilidade da internet, juntamente com o avanço da tecnologia dos aparelhos de telefonia móvel, surgiu outro grande avanço para o jornalismo: o jornalismo móvel. Com celulares cada vez mais dotados de recursos e o acesso a web, tornou-se possível não só a leitura de notícias, mas também a própria produção jornalística, diretamente do local de onde ocorreu o fato.
Recentemente, o canal de notícias Sky News10 criou a função de correspondente no Twitter. A função deste profissional é vasculhar o microblog em busca de notícias.
Além destas novas funções presentes no webjornalismo, podemos identificar também uma participação cada vez mais efetiva do público consumidor de informação. Com o auxílio das mídias sociais, estes consumidores passam a ser importantes colaboradores para a produção da notícia, utilizando espaços cedidos nos portais, produzindo e enviando material jornalístico, caracterizando assim o jornalismo colaborativo. Os usuários enviam vídeos, fotos, e passam informações aos jornalistas, caracterizando-se como prosumer. O prosumer é um novo personagem no cenário da redação de um telejornal ou de uma agência de notícias. Ele é o cidadão que produz o conteúdo midiático e o envia para a redação ou agência. Um exemplo é o Vc Repórter, do Portal Terra, que permite que os usuários enviem seu conteúdo jornalístico.
Recentes eventos, como o Grande Tsunami do Oeste no Japão em 2011 e o Furacão Sandy nos Estados Undidos em 2012 mostraram a importancia do prosumer nas coberturas, podendo transmitir informações de locais de difícil acesso e detalhes cruciais assim que eles acontecem. Com um papel cada vez mais ativo, os grandes jornais não poderão mais ignorar esse importante sertor. A tendencia é que os leitores tenham uma relação cada vez mais direta com a notícia e com o veículo de comunicação.
Alunos: Amanda Carolina, Cristiane Lisboa, Filipe Veronezi, Guilherme Dea, Heloisa Quierati, Leonardo Hasper, Suelen de Paula, Victor Arendt.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Tecnologia e Jornalismo Civíl
Postado por
CDJ
às
11:45
Nenhum comentário:
Marcadores:
Comunicação e cultura digital,
Internet,
Jornalismo,
Jornalismo Civil.,
slideshare,
Tecnologia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário