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quarta-feira, 26 de junho de 2013

A Cauda Longa e as manifestações nacionais

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A Cauda Longa é a ascensão dos nichos de mercado. Foi percebido que as lojas virtuais faturavam a mesma coisa (ou até mais) do que as lojas de rua. A explicação para isso é que as lojas virtuais não possuem barreiras físicas, ou seja, não é preciso selecionar por popularidade o que vai ou não para as prateleiras. A redução de custos para alcançar esses nichos, se deve à três forças: a democratização das ferramentas de produção, a democratização das ferramentas de distribuição e a ligação entre oferta e demanda.
                Nas últimas semanas, o Brasil vem passando por um processo político importante: as manifestações da população que reivindica direitos básicos que nos são negados. Tudo começou com o aumento da passagem de ônibus em São Paulo, de R$3,00 para R$3,20. O Movimento Passe Livre organizou passeatas para que a tarifa voltasse ao preço antigo.           A população, cansada de toda a exploração e situação precária em que vivemos, resolveu aderir e protestar também. Estudantes, trabalhadores, idosos, pais, irmãos, todos foram às ruas. E o movimento cresceu. Com ele, as reivindicações também cresceram: investimentos em educação e saúde, fim da corrupção, investigação do super-faturamento  da Copa do Mundo, entre outros.
                Podemos ligar as duas coisas (que inicialmente não tem relação alguma). Acredito que as manifestações são a cauda longa, que contam com o prazer e a indignação das pessoas como impulso (já que na “cabeça”, a preocupação seria acima de tudo, o lucro). Outro ponto importante para conectar o livro aos acontecimentos é o “faça/ publique/ me ajude a achar” que o autor cita no livro. O povo faz as manifestações, publica em todas as redes sociais e o “me ajude a achar” pode ser exemplificado com as hashtags, que filtram o conteúdo desejado.
                Porém, estes filtros exigem um cuidado importante: a não-criação de uma “bolha”. É necessário que você não permita que esse filtro te deixe ver somente um lado da situação. É necessário tomar conhecimento de todos os lados e só depois formar uma opinião. Ou, no (nosso) caso de jornalistas, é necessário ser totalmente imparcial para que o leitor forme sua própria opinião.  

Aluna: Bruna Luíza Cordeiro Karas

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