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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Manifestações no Brasil x Cauda Longa

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Nas últimas semanas, o Brasil presenciou uma das maiores epidemias de manifestações da história. E podemos claramente relacionar os episódios recentes com o conteúdo do livro A Cauda Longa, de Chris Anderson.
"Faça, publique, recomende" são as três ações que envolvem o desenvolvimento da cauda longa, que é composta pela cabeça (concentração de hits) e o restante do corpo (concentração de nichos). Inserindo a teoria no exemplo das manifestações, podemos considerar as redes sociais como o grande hit, este que motivou os protestos de grande parte dos brasileiros que foram às ruas. A maior parte das ações foi planejada na internet, alcançando um número absurdo de pessoas e ainda mais força às mobilizações.
Considerando a cobertura jornalística durante os protestos, podemos relacionar com a regra 80/20, no qual 20% dos produtos (neste caso, as notícias) geram 80% das receitas (refere-se à audiência). Os hits são os veículos de notícias mais poderosos, como Rede Globo, Folha de São Paulo, Terra, dentre tantos outros. Estes são os veículos que, embora recebam críticas relaciodas à maneira como conduzem as informações que divulgam, alcançam o grande público em geral. No entanto, estes veículos têm interesses próprios e às vezes isso acaba se refletindo no material que produzem. Em oposição, estão os nichos, que podem ser perfis em redes sociais, blogs, portais de notícias menores e até o "boca-boca". A diferença é que nem sempre estes nichos refletem um interesse por trás. Talvez por isso, muitas pessoas optam por este tipo de filtro para checarem as diversas versões de um mesmo acontecimento. O compromisso aqui, antes de qualquer coisa, deve ser com a verdade, ou o mais próximo que se pode chegar dela.
Com a Era Digital, podemos afirmar que houve a democratização do acesso às informações, assim como a democratização dos meios de produção e distribuição de informações, com o advento da internet principalmente. No entanto, não podemos fazê-lo de regra. A realidade é que muitas pessoas ainda não têm acesso à internet e mal sabem o que é o tão citado Facebook. A televisão ainda é o maior ponto de referência e talvez este seja o problema: a população, em geral, se deixa manipular pelo que se passa nos noticiários, sustentando as empresas que sensacionalizam tudo que vêem pela frente.

Aluna: Graziela Carine Fioreze

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