“A Cauda Longa”, obra do cientista e professor Chris
Anderson, trata sobre a conversão do mercado de massa em nichos de mercado.
Essa “cauda” representa a segmentação do mercado, tratando-se de uma nova
possibilidade do mesmo. O autor cita e explica cada um dos três pilares que
constroem a cauda longa: faça, divulgue, me ajude a encontrar.
Em seu livro, Chris cita, frequentemente,
o movimento Pro-Am, o qual ele especifica como uma mistura de produções
PROfissionais às AMadoras. Como exemplos, ele cita o mercado de músicas, que
antes se encontrava nas prateleiras das lojas, e acabava ocupando muito espaço
para um acervo considerado pequeno. Com o surgimento da cauda longa, esse
mercado se tornou virtual, com lojas como iTunes e Rhapsody. Essas lojas
possuem um acervo gigantesco e ocupam um espaço insignificante, dentro dos
iPods e celulares das pessoas.
Em
paralelo a essas segmentações, é possível chegar aos manifestos que vem
acontecendo no Brasil: o estopim de tudo foi o aumento de vinte centavos da
passagem de ônibus em São Paulo, mas no prolongamento da cauda estão outros
problemas, como a má qualidade do transporte público, a corrupção, a falta de
investimentos em saúde e educação, a votação do projeto PEC-37, entre outros
pontos que incomodavam a população brasileira como um todo. Cada cidade
protestou por seus motivos. Vale lembrar que esse movimento se deu pelo
Facebook, que também é um prolongamento da cauda, porém, de outro mercado – o das
redes sociais.
Por Mariane Moreira
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